Faleceu Hugo Chavez, o incontornável demagogo da América Latina. El Comandante era tido por uns como salvador e pai da pátria, e por outros como um tirano e opressor.
Ficará na história pela sua guerrinha pessoal contra o "Grande Satã" do Norte (da América) , a quem dedicava tiradas nos seus discursos que punham toda a gente mais ou menos normal a rir...
Aqui em Portugal foi amigo de José Sócrates (enfim...) e comprou o famigerado Magalhães. Quanto ao resto, os mundos e fundos que prometeu comprar lá para os Estaleiros de Viana do Castelo, foram mais as vozes do que as nozes.
Provavelmente acabará sendo reconhecido no nosso retângulo pátrio como o "Alberto João" das Américas... dada a inclinação para a desbunda verbal e os excessos que dali decorreram.
E, francamente, já nem sei se isso é bom, é mau, ou nem por isso...
Mas que a terra lhe seja leve. Porque, pelo menos, fez a malta rir nalgumas ocasiões.
Dizem que quando Charles de Gaulle faleceu , uma das classes que mais o chorou foram os caricaturistas, pois o "Grand Charles" tinha um perfil muito dado à caricatura, onde avultava o seu enorme nariz. Talvez que com Hugo Chavez se passe algo de semelhante. Muitos jornalistas ainda vão sentir a falta das "bojardas" com que El Comandante , dia sim, dia sim, sempre que botava faladura, surpreendia o mundo.
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