Com Temporal aqui na mais alta as vistas são necessariamente limitadas. Não é que esteja frio. Estarão para aí 6 ou 7 graus, mas o maior problema é a chuva batida a vento que não pára de cair há já seis meses seguidos, ensopando tudo, e nem as terras já a podem receber com vantagem para o futuro.
Sexta Feira Santa é dia magro. Vamos cozer uma garoupa, com suas ovas e espigos de couve (o que se aproveitou aqui na quinta entre a inundação contínua da horta). Nunca me esqueço de uma manitas de grão de bico e obviamente das boas batatas amarelas aqui da quinta.
Ontem tivemos a icónica feijoca com pé de porco ao almoço, e para jantar nada (ou quase) : queijo da serra, uns nicos de paio e presunto aqui de cima, mais alguns enchidos que trouxe da viagem a Ourique. O Pão era de centeio do Sabugueiro.
O Cabrito para o Domingo de Páscoa comprei-o em Oliveira de Azeméis, aproveitando a deslocação a Vale de Cambra. São quatro kg e meio de boa carne para assar no nosso forno.
E já ontem de tarde aproveitei duas horitas de lazer para ir ao Centro de Estudos de Nelas comprar vinho branco e tinto , o branco de 2010 está excelente e o tinto de 2005 ainda se recomenda. E, por cerca de 3,5 euritos cada garrafa, o que é que querem mais? Só se for a sarna para se coçarem ...
Vamos falando aqui com a família sobre estas andanças novas, sobretudo àcerca do regresso do "comilãozito" - que é como aqui a malta chama ao Sócrates, Por enquanto ainda não encontrei ninguém que achasse graça ao "regresso do filósofo emigrante".
A vida começa a ser difícil de se suportar para velhos e pensionistas aflitos e sempre à espreita do que lhes pode ainda acontecer amanhã. E se pensarmos que muitos deles já têm de ajudar filhos desempregados e netos a estudar, ainda mais complicada a situação se torna.
Ala agora para Gouveia comprar os jornais e o pão para o almoço.
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