"Voltaria à vida política como Comentador, através de um programa de TV não remunerado, de 25 minutos, a passar depois do Jornal das 20.00h, na Televisão estatal (RTP)."
O meu comentário a esta notícia, no dia de hoje, só pode ser poema e caricatura. Começo por Fernando Pessoa, publicado na Revista "Presença" em 1931 (ou por aí) :
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
E os que lêem o que escreve,
 Na dor lida sentem bem,
 Não as duas que ele teve,
 Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
E assim nas calhas de roda
 Gira, a entreter a razão,
  Esse comboio de corda
  Que se chama coração
E passo à caricatura:
Na minha humilde opinião, deve a Sorbonne (que muito respeito) encarar a hipótese de oferecer colocação ao Homem. 
Mesmo na atual situação de penúria tenho a certeza que se conseguiam reunir boas vontades suficientes aqui no burgo para lhe pagar a "agregação", desde que se mantenha o "bicho" afastado das pessoas... 
Ora se a Criatura até trabalharia de borla... Que esperam Professores da Sorbonne? Abram já uma nova cadeira no curso de Filosofia Moderna: Les Déçus de la Politique. 
Para sempre! (acrescento eu à laia de desejo subliminar).
Para sempre! (acrescento eu à laia de desejo subliminar).
 
 
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