terça-feira, fevereiro 15, 2011

Amanhã em Ílhavo

Não passo por aqui amanhã. Vamos a Ílhavo preparar o lançamento do nosso último Livro "Epopeia do Bacalhau".

Lindo de morrer, com textos de Álvaro Garrido, estudioso da matéria e Director do Museu de Ílhavo, e do nosso Amigo David Lopes Ramos, que faz uma extraordinária viagem sobre os motivos do apego luso a tão estranho alimento, obviamente que complementada com as Receitas do "fiel amigo", as tradicionais e as novas interpretações das mesmas pelo Chef Aimé Barroyer.

A paginação e desenvolvimento artístico são do Atelier Acácio Santos, nosso companheiro de muitas jornadas. E os selos que estão lá dentro, de 2000, são do  Luiz Duran.

Para prefaciar quem melhor do que o Prof. Mário Ruivo? Lenda viva da biologia marítima, Pai da moderna Oceanografia portuguesa, um dos mais respeitados cientistas do mar em todo o mundo.

Dentro de dias numa Estação de Correios perto de si.  Não percam porque só pudémos fazer 5,000 exs... Não havia mais selos da Emissão Comemorativa de 2000 que dedicámos exactamente à Pesca do Bacalhau.

Biografia do Professor Doutor Mário Ruivo (por cortesia de BioTerra)

Biólogo, especializou-se em oceanografia biológica e recursos marinhos na Universidade de Sorbonne. É atualmente membro e coordenador da Comissão Mundial Independente para os oceanos, presidente do comitê português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, representante de Portugal no Conselho Executivo da COI. No período de 1980 a 1988, foi secretário da COI em Paris. Outro organismo internacional em que atuou é a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO, tendo sido por mais de 10 anos diretor da divisão de Recursos Aquáticos e Ambiente do departamento de Pescas. Preside a comissão oceanográfica intersectorial do Ministério da Ciência e Tecnologia de Portugal, a Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas e o Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Atuou como conselheiro científico da Exp ´98, cujo tema foi "Os Oceanos - um Patrimônio para o Futuro". Foi membro do Board of Trustees do International Ocean Institute e vice-presidente da Associação Européia da Ciência e Tecnologia do Mar. Exerceu inúmeros outros cargos e funções relevantes no governo português, tendo sido Secretário de Estado das Pescas e Ministro dos Negócios Estrangeiros no período 1974/1975. Chefe da Delegação Portuguesa à Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar no período 1974/1978. Presidente da Comissão Nacional da FAO de 1974 a 1980. Diretor-geral da Investigação e da Proteção dos Recursos do Meio Aquático (Ministério da Agricultura e Pescas no período 1974/1979). Secretário da Comissão Oceanográfica Intergovernamental - COI, da UNESCO no periodo 1980/1988. Membro do Conselho Coordenador da Comissão nacional da UNESCO de 1989 a 1995. Membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica - SFCT no período 1986/1995. No âmbito do MCT, coordenou de 1996 a 1997: i) a Avaliação das Unidades de Investigação em Ciências do Mar; ii) o Painel de Ciências do Mar (Praxis XXI); iii) a Comissão de Acompanhamento dos Laboratórios do Estado (IPIMAR e IH). Presidente da Comissão de Avaliação e Controle Independente - Projeto COMBO, MEPAT de 1996 a 1997. Coordenador da Equipe de Missão para o Programa Dinamizador em Ciências e Tecnologia do Mar - PDCTM no período 1998/2000 assim como do respectivo Painel de Avaliação de 1999 a 2000. Conselheiro Consultivo da EXPO'98 "Os Oceanos - Um Patrimônio para o Futuro". Membro e Coordenador da Comissão Mundial Independente para os Oceanos de 1995 a 1998. Além de numerosas publicações científicas no campo da oceanografia biológica e gestão de pesca, é autor de estudos, ensaios e artigos sobre política e gestão dos oceanos, ciência, sociedade e ética, aspectos institucionais da cooperação internacional em assuntos do mar e ambiente

2 comentários:

Fernando Bernardo disse...

Caro Dr. Raul Moreira,
Os selos fora de circulação servem para ilustrar os livros dos CTT?
Os selos nestas condições na posse dos CTT não deveriam ser destruídos por queima? Ou ficam nos Serviços de Filatelia para venda até completo esgotamento?

Cumprimentos,
F.Bernardo

Guimar disse...

Olá Bom dia

Caro F. Bernardo

Sou filatelista há umas boas dezenas de anos.
Sabe que posuo na minha modesta colecção muitos selos postais que adquiri nos CTT na década de 40, que se reportavam aos anos 20 ?
Actualmente, quanda ficam "fora de circulção", são tambem retirados das "Listas" de vendas nos Serviços de Filatelia, para mal de muitos ...
Cumprimentos.
F.Guia / 12/03/2011