quinta-feira, outubro 08, 2009

O Regresso, falando da LUBRAPEX


















Não será bem o "Regresso do Herói", longe disso, mas confesso que já tinha algumas saudades deste convívio quase diário...

Na XX LUBRAPEX - a tal de Évora que me obrigou a fazer mais vezes o caminho deste Alentejo próximo nestes últimos dias do que durante quase todo o ano passado - as coisas preparam-se para o encerramento, com o Palmarés do Sábado que vem...
À laia de rescaldo o que se poderá dizer?
Era obviamente um risco trazer para a interioridade do nosso Portugal uma Exposição como esta, com stands de vendas do Brasil (4 pessoas...) , de Cabo Verde e de Macau...
Quem tem a necessidade de justificar a Viagem e as deslocações com as vendas ao balcão decerto que terá ponderado esta situação: Évora?? Porque não Lisboa ou Porto?

Por outro lado, na Arena de Évora (cedida gratuitamente pela Câmara Municipal) também não teríamos as melhores condições para as colecções, e muito se temeu pelos efeitos dos eventuais sol e calor que afectam este recinto...

Muito instado e recomendado, S. Pedro tomou conta da ocorrência e não deixou que a temperatura subisse além dos 23º (máxima!) nestes dias de feira...Muito Obrigado Amigo Pescador! Embora também não fosse preciso exagerar e mandar uma borrasca para cima de Reguengos de Monsaraz logo na altura da vista guiada à linda localidade (nunca estamos satisfeitos, é bem certo... chuva na eira e sol no nabal...)

Do lado positivo está a incrível simpatia e o belíssimo acolhimento que os Colegas dos CTT do Sul (Alentejo e Algarve) fizeram a esta manifestação filatélica, bem assim como a forma inexcedível que os alentejanos têm de receber quem os visita...

Évora é património mundial e foi um trunfo na manga dos organizadores ver como os Operadores Postais estrangeiros se deleitaram com a Cidade.

Visitas de estudantes existiram, embora talvez não na quantidade que desejaríamos... Estamos no começo do ano escolar e as actividades externas ainda estão a ser montadas, o que não ajudou... Mas, por outro lado, qualquer dia tenho de relatar aqui a odisseia que resulta da solicitação destas visitas às entidades competentes, numa "seca e meca" que começa na DREIS, passa pelos Conselhos Directivos de cada escola para só acabar nas turmas e nos professores.

Fizémos duas importantes acções de fomento e divulgação da Filatelia durante esta LUBRAPEX:
a) No dia 6 realizou-se uma conferência "Como incentivar os Jovens para a Filatelia: Da Tradição à Modernidade" - com o seguinte programa:

- Os Produtos filatélicos tradicionais dirigidos aos Jovens (Direcção de Filatelia-CTT)
- Uma experiência de dinamização escolar: Núcleo Filatélico de Barroselas (Prof. Marcial Passos) - A inovação nos Produtos Filatélicos (Ian Brigham - CARTOR Security Printing)
- Novos Produtos, Novas Tentações: A vertente On Line (Direcção de MKT - CTT)

b) No dia 7 foi lançado o nosso novo Livro Temático "Sabores da Lusofonia...Com Selos" de David Lopes Ramos, com introdução do Engº José Bento dos Santos. Intervieram o autor, o prefaciador, etc... Presença na sala do Amigo Gabriel Fialho ( o grão-mestre da Catedral gastronómica eborense), do Chef Aimé Barroyer (que executou e empratou todas as receitas do Livro), e de tantos outros Amigos...

Terminou com uma Mostra (patrocinada pelos CTT) de queijos, enchidos e vinhos alentejanos. Destes últimos estiveram presentes, em brancos: Espumante de 2002 da Tapada de Chaves; Tapada de Coelheiros Chardonnay de 2007 ; Cartuxa Branco de 2006; Quinta do Carmo Branco de 2007.
E nos tintos compareceram ao combate: Tapada de Coelheiros Reserva de 2005; Cartuxa Colheita de 2006; Cortes de Cima Reserva de 2005; Scala Coelli 2006 (um dos topos de gama da Fundação Eugénio de Almeida, logo abaixo do Pera Manca, é a escolha do enólogo local e está espantoso!).

Queijos de Évora, Borba, Niza, Serpa. Enchidos da Estremocense e da Casa Cortes; Presunto de 5 bolotas, de porco preto de Barrancos...

De tal forma resultou que até o Engº Bento dos Santos, homem com muito mundo gastronómico debaixo dos seus pés, em Portugal e no estrangeiro, não arredou pé enquanto não começou a ver o fundo aos copos, pratos e travessas...

Nota: E sff não preciso de ouvir bocas sobre a escolha do Tapada de Coelheiros ter resultado da semelhança do nome com o apelido de um dos dirigentes desta Casa!

Um comentário:

Reflexos disse...

Muito sinceramene eu deveo ter estado numa outra exposição, pois o único ponto comum que vejo aqui é a simpatia do pessoal, entenda-se funcionários de atendimento dos CTT. O resto deixou um bocado a desejar.
O programa da exposição foi desconhecido até à data de abertura. Durante algum tempo foi anunciada a abertura a 01 de Outubro em sitios não oficiais, pois os oficiais nada diziam sobre o assunto; quando a exposição abriu só a 02 ao fim da tarde e para a 'nata'.
De salientar a simpatia das pessoas presentes nos stands estrangeiros ( Cabo Verde, Macau e Brasil).

Tal como neste post ( e pois mais um ponto em comum), no dia da abertura a preocupação era maior com os petiscos disponiveis do que com a exposição em si. à volta das mesas tinha muita gente... a ver os expositores nem por isso.
Contudo agradeço a garrafinha de água que amavelmente me ofereceram para saciar a sede inerente aos 30ºC daquele dia.