Pouco tempo houve para grandes aventuras gastronómicas, nesta Roma de chuva e onde as viagens de Taxi custavam para cima de um dinheirão! Basta pensar que, nas horas de ponta, fazer os 9 km entre o Hotel oficial da ITALIA 2009 e o centro de Roma podia chegar a custar a "bagatela" de 60 euros (!!!)
Mesmo assim, numa das primeiras noites livres foi-se a um simples restaurante muito perto da Igreja de Santo António dos Portugueses (à Praça Navona), obviamente que com marcação prévia.
Tratava-se da "Tratoria Emilianna" , uma casa de comidas típicas de uma região do Centro Norte (da Emília Romagna) onde Bolonha será a cidade talvez mais conhecida, juntamente com Modena e Parma.
Comeu-se bem, comida simples, feita ao momento e sem grande sofisticação. Beberam-se os "Lambruscos" secos e doces, bem frios ( e que que bem que soube este vinho de apenas 11º ao fim da tarde de trabalho!) e pagou-se relativamente pouco para Roma, cerca de 30 euros por cabeça.
. Anti-Pasto: Charcutaria típica da Emilia Romagna, com 2 tipos de Prosciutos (de Parma), salpicão, paios, e salamis regionais (muito bom e bem apresentado). Servido com pastéis de massa tenra sem recheio, para acompanhamento, quentinhos a sair do forno!
. Pasta: Gnocchi à la Bolognesi (pasta feita no restaurante, excelente com o seu recheio de carne picada e molho de tomate, tudo executado ao momento pela cozinheira). Prato da foto.
. Primo Piato: Saltimbocca, pedaços de carne de vaca embrulhados em prosciuto e salteados com salva e limão. Já não havia muito apetite para isto, e , se calhar por causa disso, souberam-nos menos bem...
Gostámos todos desta primeira experiência.
Noutra ocasião jantámos num Restaurante mais sofisticado Il Cantuccio (Corso Rinascimiento 71-75) com muito maior escolha de vinhos e de pratos.
Para preços de cerca de 45 euros por pessoa ( mas apenas com Antipasto e um Prato principal) tivémos direito a entradas variadas (queijo de búfalo, alcachofras em vinagrete, cogumelos porcinni, Patés).
Para Prato principal escolheram alguns Pasta ( de diversas qualidades) e outros refugiaram-se nas carnes grelhadas...
Bebeu-se um vinho branco obviamente italiano, da casta Tremine (Gewurztraminer, na Alemanha), muito bem feito, aromático e a saber à casta (por 26 euros cada garrafa).
Mas não deslumbrou esta refeição, onde o vinho talvez tenha sido o seu ponto mais alto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário