Tivémos alguns Leitores algo surpreendidos com a subtileza e a qualidade do jantar que Aimé Barroyer entendeu oferecer aos colaboradores no Livro "Sabores da Lusofonia...com Selos"...
Ainda por cima em situação de crise, como se poderiam fazer coisas destas?
Não sei se entenderam que foi uma oferta do Chef? Saída do seu enorme saber profissional e da sua imensa experiência de cozinheiro. O que terá sido mais dispendioso na refeição em causa foram exactamente essas duas coisas. Irrepetíveis noutro local qualquer, pois Aimé só há um...
Não me parece grande snobismo aceitar aquilo que um Amigo sabe fazer de melhor. Se fosse eu a cozinhar para os Amigos (God forbid...) decerto que não saberia, nem de perto nem de longe, preparar aquelas vitualhas, mas não deixaria de dar o melhor que tivesse em minha casa e que a minha imperfeitíssima cultura culinária conseguisse alcançar. E, sobretudo nos vinhos, ninguém ficaria "mal na fotografia".
Eu não costumo esconder aquilo que faço. Por norma, só escondem aquilo que fazem os "ladrõezinhos" que têm muitas outras "coisas" para esconder (Fraudes Fiscais, BPN , BPP e por aí)...
Quanto a mim, e com vossa licença, falo como Mendes da Maia inspirado por Alexandre Herculano: "Não devo e por isso não temo".
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E parafraseando alguém não menos conhecido: "Não há almoços (neste caso, jantar..) GRÁTIS!"
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