terça-feira, maio 19, 2009

A Emissão Europa nos Açores


Dia grande para as autoridades locais da Ribeira Grande! E para os CTT, claro está! Lançava-se a Emissão EUROPA de 2009, dedicada a Galileu Galilei - Pai da moderna ciência de observação dos astros - e à Astronomia em geral.

Porque se escolheu a Ribeira Grande e os Açores para este acontecimento? Porque nos Açores se encontram exactamente o Observatório Astronómico da Ribeira Grande e a Estação de Rastreio de Satélites da Agência Espacial Europeia; sendo que , neste último caso, se trata da única Região de Portugal a colaborar com a ESA...

Falou o Director dos CTT locais, falou o Presidente da Sociedade Portuguesa de Astronomia, o vosso Blogger, e, por fim o Secretário Regional da Cultura. Como pano de fundo uma apresentação em Power Point dos nossos selos, desenvolvida pela Susana, que estava de cair para o lado...

Se o Ano Internacional da Astronomia é um convite a todos para, juntos, descobrirmos o nosso Universo, como referiu o Presidente da Comissão Nacional para as respectivas comemorações, as iniciativas levadas a cabo pelos CTT incluem-se perfeitamente nesta perspectiva. São uma contribuição para sensibilizar a generalidade das pessoas para as implicações profundas da Astronomia e das observações do espaço no nosso entendimento do Universo, mas também na evolução da tecnologia, da Matemática e da Física e no desenvolvimento social em geral.

E poderão contribuir também para estimular o interesse, sobretudo dos jovens, como é propósito deste Ano, pela ciência astronómica e pela ciência em geral, de que Portugal tanto necessita.

A emissão de selos que se lançou foi também uma homenagem a Galileu, um italiano que é pertença da Humanidade inteira pela herança que a todos deixou.

Para encerrar a evocação desta efeméride nada melhor do que um pequeno poema, de Eugénio Lisboa, intitulado “No túmulo de um astrónomo”. Também ele é uma homenagem a uma multidão de cultores desta ciência, na sua esmagadora maioria anónimos perscrutadores dos céus, a quem devemos, no entanto, tantos passos que a Humanidade tem dado no desvendar dos segredos do Universo e em ordem ao bem estar dos povos de todo o Mundo.

Amei demasiado as estrelas
do céu nu que percorri a dedo,
para que a noite, onde brilham, belas,
em mim seja surto de algum medo.

Eugénio Lisboa

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