Veio nos Jornais , no início da semana passada , a notícia :
PIB português deverá diminuir 0,3 por cento no terceiro trimestre deste ano, face ao três meses anteriores, e registar uma nova contracção, de 0,1 por cento, no quarto trimestre de 2008.
A Comissão Europeia prevê que, no final do terceiro trimestre de 2008, o conjunto da Zona Euro com seis países europeus, Alemanha, Irlanda, França, Itália, Estónia e Letónia, tenham entrado em recessão técnica.
No final do quatro trimestre, para além de Portugal, juntam-se a esta lista Espanha, Lituânia, Hungria e Suécia e o conjunto dos 27.
Hoje é notícia e glosa do editorial de José Manuel Fernandes - no Público - que o preço do Petróleo irá de novo subir face às contingências do processo de extracção do mesmo. Segundo parece, sem mais e maior investimento na tecnologia de extracção os poços actuais já deram o que tinham a dar em termos de rentabilidade. E os novos poços (Brasil e a Petrogal) necessitam ainda mais de investimentos até serem rentáveis eles também.
A recessão técnica - quebra sucessiva em dois trimestres adjacentes do valor do PIB - pode vir a ser recuperável desde que o País em causa sacuda a economia com medidas de conjuntura, mas para o fazer rapidamente é muito importante que tenha parceiros comerciais fortes e dispostos a absorver produto.
Ora neste caso da Europa o grande problema resulta do facto das "grandes economias" com destaque para a Alemã, estarem também elas já neste comboio dos malditos... Com quem se vão - então - fazer as trocas comerciais inversoras da recessão?
Quanto à quebra na produção de petróleo - e admitindo que esta é estrutural e tem já a ver com a escassez do bem - estamos no reino do desconhecido, ou como se costuma dizer em economês, entramos na "twilight zone".
Pela primeira vez deparamos com um limite não ultrapassável ao desenvolvimento humano: a falta da energia mais utilizada no mundo e para a qual ainda não existem substitutos credíveis em quantidade e rentabilidade dos respectivos factores de produção - por muito que nos doa a todos nós, já educados no respeito pelas alternativas energéticas limpas.
E a forma de ultrapassar esta questão fundamental não está resolvida.
Infelizmente - e sendo a natureza humana aquilo que é - em vez de esforços titânicos das maiores economias mundiais para atenuarem o gasto energético e procurarem rentabilizar tecologicamente alternativas, antevejo grandes conflitos e guerras pelos campos petrolíferos num futuro não muito distante...
Nunca mais - e nisso estou de acordo com o editorialista do Público - a sociedade das nações será aquilo que já foi em termos de abundância de recursos e de dolce far niente dos priveligiados que tiveram a sorte de ( e a insensatez) de gastar da Terra o que esta tinha, fosse muito ou pouco.
PIB português deverá diminuir 0,3 por cento no terceiro trimestre deste ano, face ao três meses anteriores, e registar uma nova contracção, de 0,1 por cento, no quarto trimestre de 2008.
A Comissão Europeia prevê que, no final do terceiro trimestre de 2008, o conjunto da Zona Euro com seis países europeus, Alemanha, Irlanda, França, Itália, Estónia e Letónia, tenham entrado em recessão técnica.
No final do quatro trimestre, para além de Portugal, juntam-se a esta lista Espanha, Lituânia, Hungria e Suécia e o conjunto dos 27.
Hoje é notícia e glosa do editorial de José Manuel Fernandes - no Público - que o preço do Petróleo irá de novo subir face às contingências do processo de extracção do mesmo. Segundo parece, sem mais e maior investimento na tecnologia de extracção os poços actuais já deram o que tinham a dar em termos de rentabilidade. E os novos poços (Brasil e a Petrogal) necessitam ainda mais de investimentos até serem rentáveis eles também.
A recessão técnica - quebra sucessiva em dois trimestres adjacentes do valor do PIB - pode vir a ser recuperável desde que o País em causa sacuda a economia com medidas de conjuntura, mas para o fazer rapidamente é muito importante que tenha parceiros comerciais fortes e dispostos a absorver produto.
Ora neste caso da Europa o grande problema resulta do facto das "grandes economias" com destaque para a Alemã, estarem também elas já neste comboio dos malditos... Com quem se vão - então - fazer as trocas comerciais inversoras da recessão?
Quanto à quebra na produção de petróleo - e admitindo que esta é estrutural e tem já a ver com a escassez do bem - estamos no reino do desconhecido, ou como se costuma dizer em economês, entramos na "twilight zone".
Pela primeira vez deparamos com um limite não ultrapassável ao desenvolvimento humano: a falta da energia mais utilizada no mundo e para a qual ainda não existem substitutos credíveis em quantidade e rentabilidade dos respectivos factores de produção - por muito que nos doa a todos nós, já educados no respeito pelas alternativas energéticas limpas.
E a forma de ultrapassar esta questão fundamental não está resolvida.
Infelizmente - e sendo a natureza humana aquilo que é - em vez de esforços titânicos das maiores economias mundiais para atenuarem o gasto energético e procurarem rentabilizar tecologicamente alternativas, antevejo grandes conflitos e guerras pelos campos petrolíferos num futuro não muito distante...
Nunca mais - e nisso estou de acordo com o editorialista do Público - a sociedade das nações será aquilo que já foi em termos de abundância de recursos e de dolce far niente dos priveligiados que tiveram a sorte de ( e a insensatez) de gastar da Terra o que esta tinha, fosse muito ou pouco.
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