Quem frequenta com alguma avidez a FNAC e quejandos, sempre à espreita do último DVD ou do Livro que nos amenize a solidão dos fds , não deixa de reparar e de elogiar a estratégia de MKT que é montada pelo gigante francês, obviamente que por alinhamento com o que se passa nos outros países onde estão. E mesmo que ao lado, na Worten por exemplo, se paguem os mesmos DVD's a um pouco menos, o facto é que não deixamos - pelo menos eu não deixo - de continuar a ser clientes FNAC.
Neste final de Novembro alinhavam-se concertos gratuitos com a Maria João e o Mário Laginha e com o Luis Represas. Nos escaparates das novidades e das recomendações cheira-se já o Natal, desde os jogos de computador, com mais uma versão da Laura Croft "underworld", até aos DVD's e aos Livros. Nos velhos CD's a "biblioteca" clássica aumentou e de que maneira, assim como as prateleiras do Jazz... Obviamente que tudo isto se passa tendo em vista "armadilhar" o cliente que por ali entra e aumentar as vendas. Mas se é bem feito deixo-me sempre ir com gosto nesse "engano ledo e cego". E não sou só eu...Ontem à noite, estive 10 minutos à espera para pagar nas caixas, e estavam 3 abertas...
Vem esta introdução a propósito de uma reflexão de um dos meus amigos ontem ao almoço. Trata-se de um industrial francês mas de origem alemã, que veio instalar-se em Portugal exactamente em 1974 e por cá sempre ficou desde essa altura, gerindo uma empresa que montou de raiz.
Segundo ele "esta crise - por enquanto - é mais inventada do que real, e não se nota assim tanto na contenção do consumo em Portugal". E mais, assevera que possui informações (bancárias, segundo me apercebi) segundo as quais "o comércio em Lisboa terá tido em 2008 um dos melhores anos de sempre em termos de vendas".
Não posssuo dados reais para desmentir ou confirmar o que ouvi... Mas uma coisa me pôs a pensar: é que , na FNAC ou nos outros lados que frequento, não noto de facto menos gente a comprar.
E alguns dos "meus" restaurantes - Solar dos Presuntos, Galito, Tertúlia do Paço, etc... estâo sempre cheios.
E ainda, no ano passado, telefonaram-me da perfumaria onde compro as prendas de Natal quase todas, oferecendo uma promoção de 50% se fizesse lá as compras em determinado dia de Novembro, e neste ano, nada...
Estará a crise por enquanto, e ainda bem, "adiada"? Ou serão estas observações meras conjunturas tiradas de uma amostra enviezada pela classe social?
Como especialista de Pesquisas de Mercado é evidente que não me permito generalizar com base nestas conversas ou experiências , nem, por outro lado, nas queixas dos comerciantes, porque essas são recorrentes todos os anos, haja ou não haja subprime afundado ou bancos a falir...
Neste final de Novembro alinhavam-se concertos gratuitos com a Maria João e o Mário Laginha e com o Luis Represas. Nos escaparates das novidades e das recomendações cheira-se já o Natal, desde os jogos de computador, com mais uma versão da Laura Croft "underworld", até aos DVD's e aos Livros. Nos velhos CD's a "biblioteca" clássica aumentou e de que maneira, assim como as prateleiras do Jazz... Obviamente que tudo isto se passa tendo em vista "armadilhar" o cliente que por ali entra e aumentar as vendas. Mas se é bem feito deixo-me sempre ir com gosto nesse "engano ledo e cego". E não sou só eu...Ontem à noite, estive 10 minutos à espera para pagar nas caixas, e estavam 3 abertas...
Vem esta introdução a propósito de uma reflexão de um dos meus amigos ontem ao almoço. Trata-se de um industrial francês mas de origem alemã, que veio instalar-se em Portugal exactamente em 1974 e por cá sempre ficou desde essa altura, gerindo uma empresa que montou de raiz.
Segundo ele "esta crise - por enquanto - é mais inventada do que real, e não se nota assim tanto na contenção do consumo em Portugal". E mais, assevera que possui informações (bancárias, segundo me apercebi) segundo as quais "o comércio em Lisboa terá tido em 2008 um dos melhores anos de sempre em termos de vendas".
Não posssuo dados reais para desmentir ou confirmar o que ouvi... Mas uma coisa me pôs a pensar: é que , na FNAC ou nos outros lados que frequento, não noto de facto menos gente a comprar.
E alguns dos "meus" restaurantes - Solar dos Presuntos, Galito, Tertúlia do Paço, etc... estâo sempre cheios.
E ainda, no ano passado, telefonaram-me da perfumaria onde compro as prendas de Natal quase todas, oferecendo uma promoção de 50% se fizesse lá as compras em determinado dia de Novembro, e neste ano, nada...
Estará a crise por enquanto, e ainda bem, "adiada"? Ou serão estas observações meras conjunturas tiradas de uma amostra enviezada pela classe social?
Como especialista de Pesquisas de Mercado é evidente que não me permito generalizar com base nestas conversas ou experiências , nem, por outro lado, nas queixas dos comerciantes, porque essas são recorrentes todos os anos, haja ou não haja subprime afundado ou bancos a falir...
Mas enquanto não há dados sobre o consumo privado de Novembro e de Dezembro não temos outros meios de saber. E uma coisa é certa: ou a crise ainda não bateu aos bolsos dos portugueses, ou então a malta lusa endoidou...
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