segunda-feira, novembro 12, 2007
Na Golegã a cumprir a Tradição
Neste S. Martinho atípico, sem chuva nem frio, a feira da Golegã pareceu-me com menos graça do que em anos anteriores. Nada que tivesse a ver com os Cavalos, cavaleiros ou amazonas, como verão, mas por causa de circunstâncias digamos que "colaterais"...
Desde logo porque, tendo chegado às 16,00 da véspera de S. Martinho, já a entrada na Vila estava vedada aos automobilistas, que tinham de se amanhar pelas bermas das estradas circundantes ou em Parques improvisados onde o estacionamento valia 5€ sem recibo nem factura, dados na mãozinha (aliás mimosa) de quem nos franqueava a entrada. Resultado: meia hora para chegar ao centro da Vila.
Depois porque , à saída - eu vi-me embora pelas 23.30H mais ou menos - tínhamos à espera uma amável embaixada de viaturas, oficiais e soldados da GNR que nos mandava delicadamente parar e controlava o "bafo" dos condutores saídos da Feira. Estivémos quase 1 hora à espera de ser controlados e para atingir a A1.
Não é que eu concorde que se ande a beber desalmadamente para depois rumar a Lisboa ou ao Porto pela noite fora, muito pelo contrário e assim ficou provado com o "sopro" que tive de dar sem qualquer tipo de consequências, mas temos de confessar que este tipo de "emboscada" à saída da Feira não fica bem e parece perseguição...
Então avisassem à entrada que as saídas seriam controladas pela GNR, o que seria muito mais profiláctilo e dissuasor do consumo, se bem que correndo o risco de desagradar aos Feirantes.
De todas as formas estiveram milhares de automóveis e dezenas de milhares de pessoas na Golegã nessa noite e foram detectados com alcoól no sangue 33 condutores. Nada mau!
No resto e na parte positiva do certame assinalo os bons cavalos, as amazonas de encher o olho, muitos franceses e espanhóis maravilhados com o que viam, castanha assada boazinha mas a precisar do friozinho do verdadeiro Outono. E na parte menos conseguida, o "atafulhamento" das ruas circundantes da Manga do Arneiro, onde já pelas 17.00H só se passava aos empurrões, a dificuldade em encontrar WC's (esta já é crónica) e os preços da Feira, onde um simplicíssimo jantar para um transeunte não custava menos de 30€ e com "qualidade" de tasca mázinha...
E pronto, este ano já alimentei este vício e para o ano que vem há mais.
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