Ainda ontem morreram mais 13 pessoas na A23 a caminho de casa depois de uma excursão à Nazaré e a Fátima ( e estão no Hospital outros 12, alguns deles em estado muito grave).
No fim de semana uma jovem senhora de 35 anos, a regressar da "night", matou mãe e filha numa passadeira em frente ao Terreiro do Paço - duas desgraçadas que às 5,20H da manhã já tinham apanhado o 1º Barco do Barreiro para virem trabalhar para Lisboa, decerto nalguma empresa de limpezas.
Menos de 24 H depois deste acidente , em Tires, também numa passadeira, outro automobilista volta a matar...
Anda tudo maluco ou quê? Então a estrada é agora uma picada que virou tapada de caça ?
Numa reflexão que se pretende não emotiva, racional, sobre esta matéria da segurança rodoviária permito-me algumas constatações pessoais:
a) Embora muita gente ainda se queixe do estado das estradas, alguém duvida que - depois da UE - estão estas incomparavelmente melhor do que estavam, digamos, em 1978?
b) E que dizer do parque automóvel nacional? Sofre comparações com o que circulava (ou melhor dizendo, "se arrastava pelas ruas") também em 1978?
c) Então porque é que estas coisas ainda acontecem!?
Hipóteses:
- Existem mais automóveis e mais (maus) condutores nas estradas.
- A segurança rodoviária e a condução dita "defensiva" não são ensinadas como deveriam ser nas Escolas de condução (que andam pelas ruas da amargura).
- A Polícia devia fazer mais operações STOP para controlar alcoól e etc... e a pena para quem fosse apanhado com determinada percentagem no sangue deveria ser exclusão de condução para toda a vida.
- Ninguém está para se "ralar" com o que pode acontecer quando pessoas emocionalmente instáveis pegam num volante, não há despiste obrigatório de patologias psiquiátricas antes do exame de condução, nem quando das reavaliações... (lembram-se do Post em que se afirmava que 30% das pessoas da UE tem problemas psiquiátricos?)
- Um indivíduo tira a carta aos 18 e depois só é reavaliado perto dos 60... Parece mal e perigoso...
E etc, etc, etc....
De todas as formas e se não houver quem ponha mão (e pesada) nesta matéria, bem podemos pensar em pôr algum dinheiro de lado para uma hospitalização - se tivermos sorte!
A probabilidade de estarmos envolvidos num acidente rodoviário, como condutores ou como peões , aumentará até se tornar insuportável.
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