Diz o nosso "Zé":
Que se legisle com ponderação e se evitem, combatam, os negócios "sórdidos" que poderão espreitar,ou melhor estão à espreita e que daqui a uns tempos se verifique que os problemas de saúde pública estejam melhor resolvidos e que se reduziram o número de abortos,por consciencialização e apoio da Sociedade no combate aos flagêlos que são a exclusão social e o aborto.
Aguardo e espero que não se radicalizem situações na abordagem de um assunto que é fracturante e que se procurem convergências no sentido de ser possível uma maternidade responsável.
Há muito a fazer na educação sexual, em situações comportamentais, de risco e na protecção e acompanhamento materno-infantil.
Nada está resolvido, muito há a fazer. Ponderação, Bom-Senso, nada de radicalismos, cooperação e Vontade Política de encarar o problem em toda a sua dimensão.
O Aborto é um Flagêlo e um drama....alterar a lei será o mais fácil.
Só está dado um passo, aguardemos...
Concordo com o Zé. Só está dado, de facto, o passo mais pequeno....
Mas sem este pequeno passo nada se podia fazer, por isso não se subestime a Vitória do SIM.
Foi a Vitória da modernidade responsável, foi a Vitória da tolerância e foi a Vitória da Juventude.
Rasgou-se um pano de cena que envolvia as decisões do País político em medos de influências de sacristia.
A Religião, qualquer que seja, tem todo o direito de assumir posições de princípio e éticas, publicamente. Mas cabe ao Cidadão analisar e escolher de acordo com a sua consciência, sem opróbio público nem condenação demagógica.
Fundamentalismos à moda de um Islão mal interpretado por actores sedentos de protagonismos é coisa que não necessitamos na vida deste rectângulo.
Mal comparado tudo isto lembra o caso do Dr. Vale e Azevedo - que enquanto foi Presidente do SLB viajou incólume pelas franjas da marginalidade. No dia em que perdeu as eleiçõe lá chegou o Braço da lei, inexorável...
O Processo Apito Dourado e a sua actual e aparente "velocidade de cruzeiro", bem diferente da que existia no passado recente , também nos auguram um novo caminho de progresso civil, onde não há intocáveis nem zonas de exclusão da lei.
Vamos esperar para ver, porque isto de prognósticos "só depois do Jogo"...
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