Recomendo a leitura dos dois excelentes artigos que vêm no Público de Hoje: de Pedro Magalhães, sobre "Presidenciais e Anti-Partidarismo" e de André Freire "Explicando o sentido de Voto nas Presidenciais de 2006"
Embora eu já tivesse conhecimento dos resultados apresentados - o meu filho Diogo colaborou no Estudo do ICS e discutimos as conclusões lá em casa - vem a propósito fazer um ou dois comentários:
a) O estado da Economia não foi o principal "ajudante" de Cavaco Silva - cerca de metade dos seus votos veio de eleitores que faziam uma avaliação "boa" ou "muito boa" da actuação do Governo socialista
b) Os candidatos mais bem sucedidos foram os que conseguiram atrair os votos dos "não alinhados" mas também os que conseguiram mobilizar os Eleitores que sentem maior hostilidade em relação ao sistema de partidos e ao seu papel na democracia portuguesa.
Por fim, e sem desdenhar a continuação desta análise, faço minha a interrogação final de Pedro Magalhães:
Será finalmente possível eleger, em Portugal, um candidato presidencial contra todos os partidos? De facto já estivemos mais longe dessa hipótese...
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