No Sábado passado tomámos o rumo de Abrantes. Levávamos na bagagem 2 garrafas de Ravasqueira Flavours 2008 (Petit Verdot alentejano); 2 garrafas de Quinda da Pellada 2008 (o clássico Dão de mestre Álvaro de Castro) e ainda uma Magnum de Quinta do Crasto Vinhas Velhas de 2008, um Douro de excepção. Na minha conhecida (porque muito velhinha) mala frigorífica vinham 6 garrafitas de espumante rosé de 2011, da Quinta da Mata Fidalga, com o único objectivo de "limpar o palato", lavar os dentes antes das coisas mais sérias.
E a coisa mais séria deste encontro de amigos foi o monumental cozido à portuguesa que o Sr. Álvaro Alves tinha à nossa espera. O que torna um "Cozido à Portuguesa" monumental? Tudo, claro! Desde a companhia (que não podia ser melhor) até aos ingredientes. E nestes apostou forte o Tio Álvaro, fazendo questão de só utilizar materiais artesanais, lá daquela zona onde a Beira Baixa e o Alto Alentejo se encontram.
As morcelas tradicionais da Sertã fizeram companhia aos salpicões e chouriços do Gavião, as farinheiras de Portalegre e Estremoz ajudaram à "liça", as "extremidades" do porco preto criado em casa (bem, na quinta...) foram cozidas para se apresentarem em orelha, focinho, chispe e entremeada. O bom chambão de carne de vaca era também ele de talho local conhecido por só vender produtos da região.
Até as couves eram caseiras, bem assim como as batatas e as cenouras! Admirável Cozido!
Como resultado estivemos "entretidos" entre as 13h e as 18h (brutinhos...) altura em que a grande equipa bazou para ir ver o jogo da Taça de Portugal de boa ou má memória, dependendo das cores clubísticas.
Mas como a mim até "calhou bem" o fim de noite, só tenho a dizer que venham mais destas tardes compridas, em boa companhia e com petiscos semelhantes...
Bibó Glorioso! Honra aos Vencidos. E que tenham paciência...
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