segunda-feira, outubro 25, 2010

Crónicas da Serra 1: Nem chove nem faz frio

Está um tempo estranho aqui para cima. Não chove, apenas temos desde ontem o horizonte coberto de nuvens, e quanto a frio, o verdadeiro da serra, tão necessário para fazer o vinhito nos depósitos e ajudar à giesta que há-de originar o magnífico Queijo da Serra, lá mais para Janeiro, nem vê-lo...

De noite ainda desce o termómetro lá para os 8 graus, mas durante o dia sobe para os 18 e por aí se mantém, com uma preguiça desmedida.

Vamos hoje a Viseu, tratar de uns assuntos do meu Senhorio ao Governo Civil. Pôr em dia o passaporte....Depois conto como foi o almoçito lá para aquelas bandas. Em calhando e aproveitando a viagem, mercam-se uma ou duas caixitas de Vinho.

A Família foi-se ontem deitar satisfeita na integra, com o Sporting e o Benfica, e nem apreciou como merecia a bela sopa de Espinafres que a minha Santa daqui de cima nos fez para o jantar. Não tem segredos: Muita cebola da quinta, para aveludar, boa batata Desirée, e a água férrea aqui da Beira Alta. Mas é nas coisas simples que  se encontram muitas vezes estes bons segredos.

O pouco apetite se calhar também vinha da Feijoca com Pé de Porco que se tinha almoçado... Almoço de boas vindas tradicional dos Invernos serranos.


Vamos então para a terra de Viriato.

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