segunda-feira, setembro 17, 2012

Zangam-se as Comadres?

O nosso "Conrado Portas"  lá se pronunciou. Muito sensato, dizendo o que a sua "gente" queria ouvir... Mas deixando vários preguinhos no caixão da coligação.

TSU? Não estávamos de acordo. Assim o dissémos, por várias vezes.  Foi por solidariedade e patriotismo que não nos opusémos deliberadamente.

Pedro Passos Coelho bem pode deitar as mãos à cabeça...

E agora? Bem, agora confiem em mim: "no pasa nada"!

Esta malta gosta mais de poder do que macaco de banana... Fazem-se umas cosméticas às propostas e todos amigos como dantes...
Mas sempre à espera da facadinha nas costas. Já é costume nestes Governos, mesmo quando havia pão em barda para distribuir por todos. Imaginem agora...



Nota: "Manter de Conrado o prudente silêncio" . Perguntam-me a origem da citação. Vejam aqui sff:
A expressão é variante da célebre frase «J´imite de Conrart le silence prudent», escrita por Boileau referindo-se a Valentin Conrart.
Valentin Conrart foi um escritor francês de pouca nomeada, que nasceu e morreu em Paris (1603-1675). Seu pai quis destiná-lo ao comércio, mas, tendo aquele falecido cedo, o jovem Conrart, rico e ambicioso, dedicou-se exclusivamente às letras, reunindo em sua casa excelentes escritores, que vieram a constituir a Academia Francesa (1634), da qual Conrart foi secretário.
Foi também conselheiro e secretário particular do rei. Era um homem muito culto que escreveu muito, mas poucas obras publicou (Ballade, Lettres familières à M. Félibien), dedicando-se, sim, à publicação de obras de outros escritores.
Foi vítima do sarcasmo de alguns escritores, entre os quais Boileau. Tornou-se célebre a sátira de Boileau dirigida a Conrart, que começa assim: «J´imite de Conrart le silence prudent.»
Referia-se Boileau à decisão de Conrart de não falar de determinado assunto, ou por o desconhecer ou por não lhe convir referir-se a ele.

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