O empréstimo que precisamos para pagar as despesas do Estado parece estar refém da entrada em vigor do plano de ajustamento tal como Pedro Passos Coelho o anunciou, com TSU e tudo o mais a que "temos direito".
É uma pressãozinha da Tróika, uma chantagenzinha que bem demonstra um facto simples e que até agora muitos portugueses não compreenderam:
Deixámos de ser um País independente e que se governa a si próprio.
A alternativa de se encontrar medida semelhante em esforço de poupança\encaixe financeiro é utilizada por vários membros das instituições que constituem os "parceiros de coligação social" , mas parece de difícil aplicação já que, pura e simplesmente, a subida de 7% na TSU dos trabalhadores e a descida de 5,75% na TSU das empresas não foi avaliada em estimativa de efeitos (para além dos 500 milhões que contribui para o Orçamento e que é bem pouco).
E isto porquê? Porque nunca foi aplicada no mundo civilizado.
Bem pode TóZé Seguro vir falar alto e dizer que tem as tais alternativas para "outro caminho"... Caso os credores não estejam de acordo, não há pão para malucos e é aguentar com o Plano Passos\Gaspar em toda a sua amplitude ( e iniquidade).
Conselho de Estado para quê? Se a decisão já está tomada em Berlim? Andamos a brincar às casinhas como se fôssemos ainda donos do nosso destino?
Como dizia o Doutor Miguel Beleza: " Mas pode alguém esquecer-se que o País está insolvente??!!"
A gente às vezes esquece-se, para poder sonhar com coisas boas... Mas depois acorda para a dura e crua realidade.
Uns mandam e outros obedecem. Se querem comer todos...
Só que alguns comem pão e bebem água, e os outros "comem" os milhões em cima da cabeça dos primeiros.
Isto pode ser verdade mas lá que faz um gajo sentir o estômago às voltas , lá isso faz...
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