De novo um frio de rachar castanheiros... Sete graus negativos! Chiça! Há que nos habituarmos a estas temperaturas. Tenho dúvidas sobre a eficácia de aquecimento das lareiras. Claro que com os recuperadores de calor está-se bem naquelas salas onde elas estão instaladas...O pior é quando vamos para os quartos, depois já mais para a noitinha...
Das duas uma, ou já vamos embalados para o sono dos justos ou, se mete voltas na cama até adormecer, não há edredons que escorracem o coiro do frio que se mete em todo o lado, até aos ossos!
Lá fora está tudo branco da geada da noite. Que também dá cabo das flores que fomos pôr ao cemitério. Não se aguenta pétala em cima de caule.
Agora vamos para Gouveia, buscar os jornais e tomar o pequeno almoço, Depois ajudar ao almoço. Provavelmente vamos cá ter os amigos e a família de tarde, pelo que há que ir preparando o petisco da tardinha. Vinho novo do ano passado, assar umas chouriças e torrar outras tantas farinheiras (desta vez trouxe alheiras de Mirandela, vamos a ver se gostam) , pôr uma fogueira à porta onde se deita no borralho uma grade para assar umas febras. E já me esquecia que tenho de trazer o Pão do Museu do Pão para estas exéquias...
Agora que o corpo pede é que ando à defesa dos álcoois pesados... Nada de aguardentes (velhas ou novas) nada de whiskys ... Talvez uma geropigazita logo à tarde. E já agora que falei nisso vou também ver se ainda arranjo castanhas para compor à festa. Mas daquelas dos soutos aqui dos primos, grandes que parecem quase tangerinas!
Até logo!
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