Um poema do aristocrata Teixeira de Pascoais, hoje um pouco esquecido, profeta maior do "sebastianismo", mestre de Fernando Pessoa.
Do seu solar de Amarante, onde nasceu e morreu (em 1952), viu este País como poucos o viram.
À MINHA MUSA
Senhora da manhã vitoriosa
E também do crepúsculo vencido.
Ó senhora da noite misteriosa,
Por quem ando, nas trevas confundido.
Perfil de luz! Imagem religiosa!
Ó dor e amor! Ó sol e luar dorido!
Corpo, que é alma escrava e dolorosa,
Alma, que é corpo livre e redimido.
Mulher perfeita em sonho e realidade.
Aparição divina da saudade…
Ó Eva, toda em flor e deslumbrada!
Casamento da lágrima e do riso
O céu e a terra, o inferno e o paraíso,
Beijo rezado e oração beijada.
Senhora da manhã vitoriosa
E também do crepúsculo vencido.
Ó senhora da noite misteriosa,
Por quem ando, nas trevas confundido.
Perfil de luz! Imagem religiosa!
Ó dor e amor! Ó sol e luar dorido!
Corpo, que é alma escrava e dolorosa,
Alma, que é corpo livre e redimido.
Mulher perfeita em sonho e realidade.
Aparição divina da saudade…
Ó Eva, toda em flor e deslumbrada!
Casamento da lágrima e do riso
O céu e a terra, o inferno e o paraíso,
Beijo rezado e oração beijada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário