O novo sistema
operativo também não ajuda muito… Mas aqui a grande variável influenciadora é a
PDI! Com o aproximar dos 60’s a malta começa a ter traços evidentes de rato
toupeira. E o mundo desata a ficar cada vez mais longe. E desfocado…
Evidentemente
que esta situação que envolve um queixume traduzirá problemas de “abundância” – tal como
o Jacinto de Paris, cuja melancolia perene se deveria a uma crise de “Fartura” que o atacara desde que nascera
no seu berço de ouro.
O gajo (moi) teve direito a um notebook
do melhor e mais moderno que se pode comprar e ainda se queixa!
Pois queixo…Pena
não ser um MacBook…
Se calhar ainda
existirão portugueses cujo maior dilema na vida é a escolha da côr do Porsche
ou a insuportável angústia associada a terem que decidir entre as Maldivas e as Fiji para uma quinzena
de férias…
Mas serão
poucos.
A maioria tem
de escolher entre o par de sapatos e as actividades extra-curriculares lá na
escola dos putos.
Enquanto que
muitos dos nossos velhos tomam os medicamentos dia sim, dia não, para fazer
render a receitazinha.
Vivemos um
tempo de apelo desenfreado ao consumo selectivo, onde se corta na comida para
gastar na boutique, a magreza é estatuto
social e onde o mais importante parece ser o que se mostra e não aquilo que se
é.
Pobre ou
sem-abrigo é para esconder nos ghetos. “Quem
os deixou vir para aqui?”
E a presunção
da riqueza – apesar de BPN’s, BES, PT’s
e muitos outros etc… - continua a ser passaporte para muito vadio.
O Papa
Francisco disse no Brasil: Queria bater em cada porta, dizer bom dia, pedir um copo de água, beber
um cafezinho, mas não um copo de cachaça…
Todos temos que traçar um
limite… Seja na cachaça ou noutra coisa supérflua qualquer.
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