Mestre Paulo e Dona Maria de Lurdes continuam em grande, fazendo do seu restaurante um oásis de bem estar naquelas paragens. Com três gerações presentes na sala a responsabilidade é cada vez maior. Pede-se à neta (e filha) que saiba aprender e continuar o trajecto que começou - antes do 25 de Abril - num balcão de apoio a uma estação de serviço da Shell... Quem se lembra desta primeira paragem?
Já publiquei as fotos das sessões no café "Santa Cruz" ao lado do "repouso do guerreiro" ( é o caso) e no "Espaço Eça" (Leiria). Ambas as casas são notáveis , cada uma à sua maneira. E a simpatia com que somos recebidos não cessa de me espantar.
Ali e noutros lados...
Os CTT têm uma magna reserva de credibilidade e de good-will no que respeita aos contactos com as pessoas, por esse país fora. Foram centenas de anos a respeitar os outros para sermos respeitados.
Tomaram muitas organizações possuirem tão extraordinário "pé de meia"!
Mesmo sabendo que assim é fico sempre agradavelmente surpreendido por ver.
E agradeço: Muito obrigado!
Logo a seguir foi o Dia da Liberdade. Mais um ano a celebrar o "25 de Abril".
Desta vez a Região Autónoma da Madeira associou-se! Saúda-se o bom senso dos responsáveis do actual Governo Regional, finalmente pondo fim a uma cega-rega que parecia birra infantil.
E como faltou poema na sexta, aqui vai o elogio em forma de verso que a importância da efeméride aconselha.
De Edmundo Bettencourt uma lufada de ar fresco, livre como o vento:
Ar Livre
Enquanto os elefantes pela floresta galopavam
no fumo do seu peso,
perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope,
com uma asa direita outra caída.
E a amazona seguia...
e deixava a boca no sumo das laranjas.
Os olhos verdes no mar.
O corpo em a nuvem das alturas
- a guardadora
da sempre nova faísca incendiária!
Edmundo Bettencourt - Antologia Poética
no fumo do seu peso,
perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope,
com uma asa direita outra caída.
E a amazona seguia...
e deixava a boca no sumo das laranjas.
Os olhos verdes no mar.
O corpo em a nuvem das alturas
- a guardadora
da sempre nova faísca incendiária!
Edmundo Bettencourt - Antologia Poética
Nenhum comentário:
Postar um comentário