Numa viagem daquelas de meter carro em auto-estrada e só o retirar umas 5 horas depois, lá chegámos a Montalegre. Imagino o que seria antigamente para fazer 570 Km em vias nacionais ou distritais, até chegarmos ali por alturas da Serra do Alvão, e depois disso...
Mas obviamente que aquilo que se ganha em tempo perde-se em cenário, em comunhão com a natureza, em observação das gentes e outros folclores locais.
Por acaso saímos primeiro de uma das "A's" - perdi a conta a qual foi - para ir almoçar ao Restaurante "Ferrugem" , ali perto de S. Miguel de Seide, mas ainda no concelho de Famalicão.
Vou deixar que a Fátima fale dele primeiro no seu blogue "À Mesa com Fátima Moura", por cortesia, mas sempre vos direi que se come bem no género moderno. Pratos desenhados por artista, imaginação que baste e confeção cuidada. Bons vinhos do Norte sobretudo!
Em Montalegre (onde cheguei já com o cú dormente, por volta das 18,30h ) fomos jantar com a malta dos CTT da área Norte.
Comeu-se numa pequena tasquinha junto ao Castelo. Presuntinho de entrada, com pão de centeio da zona (soberbos), pickles feitos lá no restaurante, vitela assada no forno com batatas transmontanas ( que são as melhores do mundo) e salada ali da horta ao lado. Queijo e doce de abóbora. Vinhos locais , branco e tinto, à descrição e cafés.
Tudo por ...12,5 eurinhos por cabeça! E em quantidade que chegou e sobrou . É a província no seu melhor!
A cerimónia que se seguiu, no ECOMuseu que tem o nome do afamado Padre Fontes, contou com mais de 100 pessoas! E vendemos livros em barda! A autora chegou ao fim da noite com o pulso feito em papas de tanto livro assinar. Foram cerca de 160!
E quando partimos no dia seguinte - muito cedo, antes das 7h - que delícia ver as perdizes aos saltos no meio da estrada, no caminho de Montalegre para Chaves...
Parámos ainda numa padaria de beira da estrada, a comprar aquele pão magnífico quente do forno, e depois ala para Cascais!
Estradinhas de campo ladeadas por arbustos amarelos estonteantes, e cheiro de alfazema, alecrim e estevas a entrar pelas janelas do carro. Que maravilha!
Até chegar à primeira auto-estrada, está claro!
Mas era preciso ganhar tempo, que havia nesse Sábado afazeres da nossa autora na Fortaleza do Guincho, à hora do almoço. E lá chegámos antes do meio-dia!
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