quarta-feira, junho 29, 2005

O CORREIO-MOR FEITO PELOS SEUS LEITORES

Aqui vai um Texto proposto pelo Engº Albano Rosa, a quem agradecemos!

Comentem à vontade!


A - Da Empresa

O universo postal é formado por três fileiras de mensagens físicas: mensagens de conteúdo individual, de marketing directo e de correio editorial; os trabalhadores dos Correios não raciocinam com base nestes termos e é pena.
A Empresa - que na sua essência é apenas uma rede de carteiros que transporta cartas para dentro das caixas de correio, como todos sabemos - sabe distribuir correspondências para as caixas, mas não sabe distribuir objectos volumosos (aliás, devo dizer que em Portugal o maior inimigo dos correios é a caixa do correio - sobretudo face aos objectos que, no futuro, circularão residualmente na nossa rede -, atendendo às suas dimensões e às condições de acesso).
A Empresa - que actua no domínio de actividade das mensagens, o qual reúne vários universos, físicos, virtuais, híbridos e mistos, sendo que o postal é apenas um deles - é assolada por um cancro tecnológico que, mais cedo, ou mais tarde eliminará 60 a 70% dos objectos da fileira das mensagens de conteúdo individual e à volta de 30% dos objectos da fileira de marketing directo (neste caso o correio contacto será eliminado directamente - transformar-se-á em mensagens no telemóvel do tipo "Quer vinhos? Se sim, carregue na tecla..." - e o direct mail será reduzido por via indirecta, uma vez que a "primeira vaga" do correio contacto permitirá obter ficheiros de dados mais pequenos e muito melhor direccionados para consumidores verdadeiramente interessados na transacção).
Os clientes - remetentes e destinatários -, embora na sua maior parte ainda nem o saibam, vão querer isto, o que é tremendo para nós; deste modo vamos deixar de ser uma organização estratégica para o país.
Aproveito para dizer que o único correio contacto físico específico dos CTT é o sampling direct e que muito pouco tenho visto fazer para se desenvolver isso.
A mudança do paradigma - do uso da mensagem física para o uso da mensagem virtual - será fortemente apoiada pelos remetentes, uma vez que estará em jogo a possibilidade do dinheiro lhes chegar às mãos mais rapidamente - as facturas são as primeiras coisas a passar para o virtual, como já se viu pela PT; no entanto, a grande ameaça não vem dos PC, mas sim dos "mobile devices" (o que determinará o universo que passará para o virtual será o tamanho das mensagens; creio que tudo o que couber em dois écrans de telemóvel passará; se repararmos, retirada a ganga, a maior parte dos elementos das facturas cabe em dois écrans).
Há três posturas estratégicas possíveis de se tomar, face à ameaça do cancro tecnológico:
Acelerar a morte
Tentar prolongar a vida o mais possível com paliativos
"Ressuscitar" noutro mundo e viver para sempre
Face aos sinais que fui recebendo desde o início, andei quase todo o consulado CHC a pensar que a estratégia da Empresa nesse tempo era "acelerar a morte"; apesar do discurso oficial da privatização e da referência à sustentabilidade da Empresa, o que se passou foi a "venda do carro às peças" (não vou referir aqui a possibilidade do negócio desta venda de peças ter trazido mais-valias que poderão ter reforçado as contas particulares de alguns; oiço dizê-lo, mas não tenho provas), o que é contraditório com a intenção de vender um carro que, como sabemos, ninguém comprará se lhe faltarem as rodas.
No entanto, devo confessar que alguns sinais recentes me deixaram algo confuso; falo de factos como a Empresa ter adquirido a totalidade da Mailtec, da CEPU, da compra do SW EDOCS e do contrato de desenvolvimento de SW assinado com a DSTS; se a Mailtec se poderá vir a revelar, embora, um "elefante branco" - à imagem aliás do que é a CESA -, já o desenvolvimento dos elementos e dos conceitos ligados ao mundo virtual pode significar vontade de "ressuscitar" noutro mundo; fico assim à espera de novos desenvolvimentos, quer em torno da Mailtec, quer em torno do mundo virtual; ainda assim, já dentro do consulado LN acho muito mais importante estrategicamente o facto de estar a ser publicitado o interesse em os CTT se tornarem num MVNO, já que isso vem ao encontro da opinião que defendo há muito tempo sobre a importância, a prazo, do papel que será desempenhado pelos "mobile devices"; a nossa Empresa há muito que se deveria ter transformado numa empresa de telecomunicações ( e tudo o que lhe puder estar associado, como seja o universo multimédia).
Contudo, quero deixar aqui uma nota de desconfiança face ao facto do assunto CEPU/EDOCS/DSTS (tirando a notícia no jornal em Fevereiro) estar a ser desenvolvido quase em segredo, apesar de ser a coisa mais estratégica em termos de sobrevivência futura para a Empresa; podia ter-se aproveitado o tempo - e já agora o dinheiro - que se pagou a Scolari para explicar o assunto em detalhe aos quadros.
Voltando ao consulado CHC - e só para falar de alguns sinais negativos - cito a eliminação da importância estratégica que deveria ter sido atribuída às fileiras do marketing directo e do correio editorial (deste último aliás quase nunca ninguém fala); cito também a profunda diminuição da capacidade da função engenharia, quer através da saída da função dos edifícios, quer através do desmantelamento dos sistemas de informação (a capacidade de engenharia que resta estará localizada sobretudo nas Operações; há que ter o máximo de cuidado para não destruir o que resta dessa "ilha", até porque ela é fundamental para o funcionamento do sistema, mas eu acho que as coisas aqui também estão a correr bastante mal); numa organização com a complexidade dos correios, a importância da função engenharia é muito importante, porventura para a própria sobrevivência e eu temo que o limiar mínimo abaixo do qual não se deveria ir neste domínio já possa ter sido ultrapassado. O caso específico da ablação dos sistemas de informação - face também à necessidade de desenvolvermos outros "mundos" - é aquele em que todos, mais ou menos, estamos de acordo em que foi cometido o maior erro estratégico, se é que foi erro... Quando um dia os outsourcings forem a regra, como se discutirá a Empresa? Não estou a ver a IBM, o Luís Simões, a Efacec, o tipo que repara os contentores, etc., sentados à volta de uma mesa a discutir que fileira devemos desenvolver - e como.
Numa corrida pedestre em que vai um grupo de corredores na frente, quando um dá uma sapatada, a reacção instintiva dos outros é responder de imediato; a actividade postal vai entrar numa zona de grande turbulência provocada pela queda contínua do tráfego - este negócio vai tornar-se anormal, já que o seu universo estará sempre a diminuir - e assim se irá manter até que tudo o que tinha a passar para o virtual o tenha feito; a exemplo do que acontece nas corridas, uma vez que a passagem das mensagens físicas para virtuais as vai acelerar, também nós teremos que o fazer.
O nosso membro comercial terá que vender outros produtos; o marketing terá que descobrir as coisas que verdadeiramente interessam aos clientes; apostava que, por exemplo, as facturas passarão para D+1, que o padrão D+3 passará para D+2 e que o padrão D+5 passará para D+3; mais cedo, ou mais tarde, o nosso sistema operacional terá que se adaptar a isto (enquanto e se valer a pena), sob pena de, não o fazendo, contribuir para acelerar a chegada do novo paradigma.
A qualidade - cuja medida pelo correio de prova não corresponde à realidade, uma vez que a amostra está distorcida grosseiramente pelo facto do correio avençado estar de fora - terá que abstrair-se da atitude que impera há muitos anos de "escondermos" o que se passa isoladamente nos segmentos do tratamento e da distribuição, medindo apenas um valor global; esta atitude - que só se pode justificar pela vontade da gestão em não fornecer os dados a cada sector para, desse modo, poder gerir a seu bel prazer, cortando meios onde mais lhe aprouver - deverá ser forçosamente mudada, já que a necessidade do conhecimento e do respectivo rigor aumentarão.
Um facto revelador da estratégia utilizada no consulado CHC: num consulado tão prolixo em cartas enviadas a propósito de tudo e de nada aos trabalhadores, é no mínimo estranho que após a sequência da ocorrência de dois factos muito graves - publicitação do estudo da DECO que determinaram valores da qualidade piores do que os que nós dizemos e aplicação da pena da redução de 1% no valor das tarifas por incumprimento dos valores acordados com a ANACOM - nenhuma carta tivesse sido enviada; era nesse momento que, sem dúvida, os trabalhadores precisavam de ter recebido um sinal que lhes restituísse a confiança na administração, mas "moita, carrasco"; espero que a DECO não seja a ANACOM da ANACOM, isto é, que não tenha sido pelo aparecimento do estudo da DECO naquela altura que a ANACOM nos pregou a multa; sei lá eu!
O desenvolvimento futuro do sistema da mecanização deverá ser feito tendo a previsão da erosão tecnológica em conta; o sequenciamento, por exemplo, deverá ser relegado para segundo plano, se a velocidade global dos padrões do correio assim o vier a impor; investirmos dinheiro em acções na preparação do correio, por exemplo, não parece ser uma atitude avisada; por outro lado, se e quando os Correios souberem distribuir objectos volumosos, deverão investir nesse negócio, devendo a respectiva mecanização dos mesmos ser considerada como sendo um factor estratégico importante.

B - Das pessoas

A taxa de familiares a trabalhar na Empresa, a todos os níveis, é alta em demasia, facto que a enfraquece sobremaneira, uma vez que limita a capacidade de confronto de ideias, contribui para enfraquecer o exercício da disciplina e da autoridade e retira margem de manobra à gestão.
A Empresa deveria ter uma estratégia permanente de atribuição do lugar de "farol" às melhores pessoas, para que todos as vissem e seguissem como exemplo e émulo; tive o privilégio de conhecer nos CTT ao longo dos quase 30 anos que já levo disto, 3 ou 4 pessoas - cujos nomes não vou aqui escrever - que detêm capacidades únicas - mas mesmo únicas - que deveriam permitir colocar e manter essas pessoas nesses lugares de "farol"; nenhuma delas esteve, ou está nestas circunstâncias; somos demasiado invejosos e pouco éticos - e pobres, quer de espírito, quer em sentido estrito - para sermos capazes de abdicar daquilo de que nos conseguimos apropriar, ainda que vejamos que ao nosso lado estão outros que poderiam fazer as tarefas muito melhor do que nós; vivemos no país do "quem tem um olho é rei"; um dos alibis com os quais justificamos esta praxis acabou por desembocar no que alguém já definiu como sendo a "mediocridade eloquente".
Isto foi sempre assim; por alguma razão de há muito falamos de partidos políticos e do "bloco central" nos Correios; provavelmente, a Empresa nunca foi dirigida pelos melhores.
O grave é que provavelmente agora está ainda pior do que acontecia dantes.
O país tem uma realidade gravíssima no domínio dos recursos humanos, em que se conjugam e interligam vários problemas, entre os quais saliento os seguintes: as pessoas não querem - para si, e, sobretudo, para os seus filhos - profissões manuais, ou consideradas como sendo as mais humildes (quando no passado fizemos nos CTT o outsourcing da limpeza, da segurança e das cantinas, ajudámos objectivamente a criar condições para "escorraçar" das nossas prioridades de vida tarefas que hoje não queremos fazer; fizemo-lo igualmente noutras ocasiões, a exemplo do que se fez após o 25 de Abril, ao acabar-se com o ensino técnico profissional); nas escolas floresce uma contradição evidente entre a necessidade do conhecimento e da educação aumentarem, por um lado e, por outro lado, a exiguidade da disponibilidade de lugares para todos os licenciados; como frutos destes problemas, o país importa emigrantes para as profissões manuais/mais humildes e aumenta a pressão dos novos para "expulsar" as pessoas trabalhadores intelectuais que estando na faixa dos 45-60 anos, se encontram na plenitude máxima das suas capacidades; a substituição de trabalhadores intelectuais nestas circunstâncias - eliminando os que estão no máximo da plenitude e conhecimentos e substituindo-os por outros inexperientes - ajudará a conduzir a prazo, ao destino para onde aparentemente caminhamos do definhamento da sociedade no seu todo (alguns já falam, como sabemos, em roturas sociais); provavelmente - embora a escala deva mudar, porque o próprio conhecimento da língua portuguesa vai definhar -, a "mediocridade eloquente" irá continuar a singrar de vento em popa.
Julgo que há hoje um conflito de gerações latente dentro dos Correios, entre os mais velhos que se encontram na plenitude das suas capacidades e os novos que querem que os mais velhos saiam e os deixem tomar as rédeas disto; esta relação - baseada inicialmente no facto da entrada de quadros novos nunca se ter feito de forma paulatina e controlada - foi potenciada no consulado CHC e agudizada ainda mais pelos elevados - e desproporcionados - ordenados e condições que foram atribuídos a pessoas sem experiência, nem qualificações, ordenados esses que permitiram dar saltos demasiado elevados em lugares de chefia face ao que vinha a ser pago anteriormente, sem qualquer justificação; a par do conflito de gerações, há também um conflito de conceitos; pelo meio, sempre em omnipresente pano de fundo, lá estão a inveja e a falta de ética; diria que as chefias que foram contratadas "anormalmente" no consulado CHC são os aliados naturais dos jovens quadros (isto, claro, até que outros conflitos se comecem a desenhar no horizonte) e vice-versa; como resultado de tudo isto, o nível de desempenho de gestão da Empresa é hoje pior do que era dantes.
Todos, chefias e quadros mais velhos, nos sentimos capazes de fazer mais e melhor, mas, ao mesmo tempo, sentimos também que foi uma injustiça o que se passou no consulado CHC; irá manter-se isto? Até quando?
Em suma, actualmente, no domínio dos recursos humanos, a Empresa também sofre de uma espécie de "cancro" que começou a minar há muito e que se agravou sobremaneira nos últimos 2-3 anos.

C - Dos cenários

Desempenhámos ao longo dos anos, como não podia deixar de ser, a nossa quota parte do papel, contribuindo para levar ao abandalhamento do estado e dos valores; ainda hoje ouvi informações decorrentes das sondagens de opinião que dizem que Portugal é adepto de levar para a frente a realização do referendo e, fazendo-o, a maioria estará de acordo com a proposta da constituição europeia; entendo isto como sendo a expressão subconsciente de uma sociedade que espera que o dinheiro da UE - a que nos habituámos, mesmo os de nós, a maioria, que não receberam directamente nada - nos venha salvar.
Em suma, os CTT encontram-se face a três grandes problemas: erosão tecnológica, grande instabilidade na gestão do pessoal e, finalmente, uma prática continuada de não fazer a escolha dos melhores.
Poderá a Empresa resolver um "cancro" sem resolver o outro? Nesse caso, qual deverá ficar para trás?
Dantes, quando o tráfego crescia, havia sempre lugar para mais um na Empresa; agora, quando a inclinação da curva do tráfego postal se alterou e em que a crise do país aumentou a pressão sobre todos os lugares disponíveis (nas situações de crise as grandes empresas tendem a ver reforçado o seu papel de âncoras, sendo vistas como uma espécie de tábuas de salvação por quem procura emprego), passou a estar sempre presente a oportunidade de sair mais um; quando o tráfego cair, os carteiros terão menos cartas, os giros ficarão mais longos e os CDP abrangerão áreas geográficas maiores; passará sem dúvida a haver menos lugares, quer para executantes, quer para chefias.
As novas tarefas criadas pelas actividades do mundo virtual - e está ainda por provar se os CTT terão, ou não, lugar no mundo das telecomunicações (o mercado actual dá para 2,5 operadores, segundo os especialistas, mas poderá crescer através do surgimento de outras necessidades sociais) e/ou serão capazes de tomar lugar nele - não poderão absorver todos aqueles que deixarão de ter lugar no mundo das mensagens físicas.
A situação aponta para a forte possibilidade da ocorrência do agravamento de um problema - a gestão do pessoal - através do agravamento de um outro de natureza independente - a erosão tecnológica.
Lido o documento da AD "Princípios gerais de política da sociedade" (que acho estranhos em si mesmos, porque a sua definição me parece que deveria ser da responsabilidade do accionista, isto é, deveria ser ele a escrevê-los e a dá-los às AD no momento de tomada da sua posse), fiquei com dúvidas que a AD esteja a percepcionar esta questão; as acções que vierem a ser tomadas nos tempos mais próximos contribuirão certamente para nos ajudar a confirmar se isto é, ou não verdade.

Um comentário:

Anônimo disse...

A ameaça Técnológica ao tradicional Trafego Postal,poderá potenciar o desenvolvimento de negócios,aproveitando e modernizando as estruturas existentes e efectuando as mudanças necessárias a um adaptação a uma nova realidade Envolvente que se desenha e acelera.O nível da concorrência,a base de monopólio implica urgência no acelerar de projectos que se tem desenvolvido como remendos em factos velhos,avulsos e nos ultimos 3 anos é que foi um ver se te avias:
Os grossos;redes sem dimensão e dissiminadas;tratament não segmentado na realidade do Cliente do Grosso e Retalho;outsoursing´s de áreas que poderiam e podem ser potenciadas atendendo ao Know-how existente, estruturas de engenharia,ameaças tecnológicas ao correio -Gestão de Frotas-a o grupo CTT necessita actualmente de 3000 viaturas ligeiras e pesadas,excepto ciclomotores-renting....e atendendendo à incipedez do desenvolvimento. actual do mercado Nacional...efectuar outsoursing?porque não desenvolver o negócio e entrar nesse mercado? (AOV.Renting;parcerias com construtores.....)
Operações,Ciclo Operativo(tem vinte anos-tem sido efectuar remendos num facto velho);Acessibilidade aos Serviços;Rendibilização local de Estruturas (negócios locais....),aceleração do processo de modernização técnológica do Tratamento e Distribuição (Reoordenamento..menos imagem e mais operações,criação de condições práticas que viabilizem a modernização do Tratamento e Distribuição-acessibilidades;caixas postais/Dimensão-porque que não uma parceria com um produtor e Merchandising dos equipamentos...
Atendendo ao estádio do desenvolvimento da Envolvente Macro,à imagem da Empresa, se se libertar de grilhetas que a tem amordaçado(clientelas,interesses pouco claros cruzados...ainda se irá a tempo?!..já não há mais possibilidades de se esbanjar recursos eoportunidades..os erros estratégicos não tem retorno.
Gestão de Recursos Humanos-
Ao que assistimos nos ultimos 3anos CHC.é maquiavélico em termos de Gestão de Recursos Humanos,foi um desbaratar potencial humano num País tão carente de Conhecimento.Recrutaram-se meios de competência mais que duvidosa a preços de ouro, desperdiçando-se e desmotivando-se (os Eusébios e os Figos ficaram de repente à mão de semear e baratos) meios internos de maior experiência e capacidade profissional.Foi o desmotivar ,o aumentar custos ,o gerar desconfiança, foi a falta de clareza e de objectivos.Há que responsabilizar e credibilizar.Será que em termos de gestão de carreiras há alguma coerência nisto? Como Motivar? ....