Há quem imagine ser este um país de "brandos costumes", onde a resolução de problemas de água a golpes de enxada era coisa do tempo do Júlio Dinis e da "Morgadinha dos Canaviais" , quando os camponeses andavam pouco esclarecidos e debaixo do sapato (da bota) dos feudos.
Não sei se lhes fez a mesma comichão do que a mim o caso do jovem de 14 anos agredido (assassinado) em Gondomar por outro rapaz de 16 anos, à pancada ( usando uma soqueira)? Tendo sido o móbil do crime aparentemente uma discussão por causa da namorada do primeiro?
Um "puto" daquela idade andar já de soqueira em punho (porventura ao lado da ponta e mola, do "chino") enquanto não arranja umas massas para comprar a pistola?
Quando questionados, "amigos" de ambas as partes intuíam que "aquilo era uma coisa antiga, gangues diferentes e assim..."
Agora pomos na equação o "caso de Ponte de Sôr", onde a única coisa que se sabe mesmo é que está mais um "puto" entre a vida e a morte no Hospital. Gente da Vila esclarece em surdina que "há gangues, há grupos. Encontram-se para se embebedar e andar á porrada...O bar já é conhecido pelo mau ambiente".
Parecem histórias do Bronx, lá das Novas Iorques...
Onde pára a polícia, GNR, Brigada de Intervenção, ou lá o que deve ser, que não fecha esses bares onde menores bebem e andam "à porrada"? Bebem , comem, e chutam para a veia com certeza. E, nos intervalos da peça, matam-se.
Estamos civilizados demais, ao que parece. Andámos depressa desde o tempo do Júlio Dinis , e como o mundo é redondo, viemos parar ao mesmo sítio.
Quem é que quer ser Regedor desta freguesia? Pôrra Compadres!
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