Finalmente um debate à moda antiga, herdeiro daquele famoso "Olhe que não, olhe que não..." que imortalizou Cunhal e Soares já nem sei há quantos anos...
José Sócrates - Francisco-Louçã -José Sócrates vinha de fato azul escuro com berrante gravata azul mais clara. Louçã (segundo me pareceu) repetiu o fato do anterior debate, também em tons de azul e obviamente sem gravata.
Muita vivacidade, muita polémica, bom debate. O 1º Ministro viu-se aflito para explicar a adjudicação sem concurso do Parque de Contentores de Alcântara ( aqui para nós torna-se cada vez mais evidente que tal acção não é "justificável" do ponto de vista "normal"...). E foi obrigado a clamar publicamente que seria negado à Mota-Engil a construção da 3ª auto-estrada Lisboa-Porto pelo valor que esta apresentou , também sem concurso... Grandes engulhos para este PS sem dúvida nenhuma.
E de tal forma que Louçã veio nessa mesma noite reclamar que - por causa do debate - o País já tinha ganho 500 milhões de euros.
Mas Sócrates tinha-se preparado bem e atacou Louçã no âmbito da sua política fiscal . Aqui os bloquistas estiveram bem mal. Não soube Francisco responder com clareza e , ainda por cima, deu no final da conversa um grande ensejo a José Sócrates para este se referir ao "caso da Madeira"...
Em conclusão: Para mim foi empate técnico, vá lá , vá lá, querendo ser justo, com pendor minimalista para José Sócrates. De todas as formas uma boa hora de Televisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário