As Emissões de características Regionais - Açores e Madeira - estão assim reconhecidas na UPU para Portugal, mas também existem Oficialmente reconhecidas para muitos territórios dependentes de estados europeus Soberanos. Cito só para exemplo as das Ilhas do Canal (Jersey, Guernsey, Man, etc...) sob soberania britânica, para já não falar dos territórios do extremo Norte europeu - Alland, Falkland, etc...
O Produto da Venda destas emissões em nada contribui para os cofres dos Governos regionais locais (embora não posso deixar de concordar que foi feita essa proposta ao Governo da República em 1980, mas foi - e bem , acho eu - chumbada).
O estatudo do selo - Decreto-Lei nº 360\85 - expressamente proíbe que o produto da venda dos selos postais seja afecto a outras finalidades que não a Receita dos CTT.
Mas são de facto as Secretarias Regionais e os Departamentos Científicos das Universidades locais que propôem a maioria destas Emissões, tendo em vista o desenvolvimento do turismo nas suas Regiões e a promoção das mesmas no exterior.
Neste ano de 2008 o Priôlo está a ser alvo de uma campanha Mundial de protecção e terá sido por essa causa que se insistiu no "bicharouco" .
Vejam aqui sff: http://aosabordamare.blogs.sapo.pt/111836.html
Há tantos anos que se fazem emissões Regionais que começam a faltar temas...Com o intuito de
ultrapassar esse problema diminuímos para 2 (Europa e mais uma) o peso da Madeira e dos Açores no Plano filatélico nacional.
Agora o preço da série... A culpa é exclusivamente nossa, mas temos de ter em conta que muitas comemorativas deste ano foram corridas ao valor da base (30c) ...
Dito isto, também dou razão ao nosso Leitor que não podemos ter um Plano mais "gordo" em € do que o actual, a rondar os 100€ por ano.
Para gordo basto eu...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Caro Correio-Mor,
Refere vários territórios dependentes de Estados europeus como sendo emissores de selos: "Ilhas do Canal (Jersey, Guernsey, Man, etc...) sob soberania britânica, para já não falar dos territórios do extremo Norte europeu - Aland, Falkland, etc..."
Contudo, ao contrário dos selos dos Açores e da Madeira, os selos emitidos por esses territórios destinam-se a circular nos respectivos territórios, não sendo admitidos como franquia os selos da Grã-Bretanha.
Embora a motivação filatélica não esteja ausente, em particular nas Ilhas do Canal, na verdade esses territórios possuem um regime fiscal favorável, existindo lugar à cobrança de direitos aduaneiros nos objectos postais enviados dessas ilhas para o resto da União Europeia o que, só por si, justifica a existência de fórmulas de franquia próprias, diferentes das que são utilizadas no Reino Unido. É, portanto, uma situação completamente diferente da que ocorre nos Açores e na Madeira.
Melhores cumprimentos,
Adolfo Palma
Postar um comentário