quinta-feira, outubro 04, 2007

Draft de Plano Filatélico Nacional 2008




Ainda em Draft, mas já adiantado, aqui incluo a Proposta de Emissões 2008:


SINOPSE: 24 Emissões comemorativas ; 2 Emissões de Etiquetas (Bombeiros Voluntários e Reciclagem); Emissão base continua a tratar dos “Transportes Urbanos”.

EMISSÕES com DATAS de Lançamento Propostas


LISBOA DAKAR
05 de Janeiro

200 ANOS DA CHEGADA DE D. JOÃO VI AO BRASIL
22 de Janeiro
Emissão conjunta com o Brasil

EMISSÃO CONJUNTA COM IRÃO – As Águias Reais
13 Fevereiro

FARÓIS DE PORTUGAL
20 Fevereiro

*EMISSÃO BASE – TRANSPORTES PÚBLICOS URBANOS 2008
04 Março (Sujeita ao novo tarifário)

*ETIQUETAS AUTOMÁTICAS “BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS”
04 Março (Sujeita ao novo tarifário)

AQUIHASELO-INFERTILIDADE (Por escolha do Público – Votação)
12 Março

O DESENHO INFANTIL E A ESCOLA
3 de Abril

EVENTOS DESPORTIVOS EM PORTUGAL (só conta como uma Emissão)
1ª Série) - CAMPEONATO EUROPEU DE JUDO
11 de Abril

ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA
22 de Abril

EUROPA 2008 / CARTAS (Portugal; Açores;Madeira)
09 de Maio

EVENTOS DESPORTIVOS EM PORTUGAL (só conta como uma Emissão)
2º Série) - CAMPEONATO DA EUROPA DE TRIATLO
09 de Maio

A Epopeia do AZEITE
23 Maio

PRIÔLO - 2ª Emissão AÇORES
28 Maio

O DESIGN PORTUGUÊS E A EXPORTAÇÃO
28 Maio

CAMPEONATO EUROPEU DE FUTEBOL
07 de Junho

VULTOS DA CULTURA
(13 de Junho OU durante o Festival de Cannes 2008 – 100 anos de Manoel de Oliveira)
*Maria Helena Vieira da Silva
*Manoel de Oliveira
*José Relvas
*Ricardo Jorge
*Aureliano Mira Fernandes

ANO POLAR INTERNACIONAL (a potenciar junto da organização da EXPO2008 SARAGOÇA dedicada à Água. Decorre entre 14 de Junho e 14 de Setembro)
23 de Junho

JOGOS OLIMPICOS 2008 / CHINA
8/12 Agosto

500 ANOS DA CIDADE DO FUNCHAL - 2ª Emissão MADEIRA
21 de Agosto

100 ANOS DA CUF
16 Setembro

EMISSÃO CONJUNTA COM A TURQUIA
30 de Setembro

50 ANOS DO CIRCUITO DA BOAVISTA
30 Setembro (a negociar com Promotores visto a data certa da efeméride ser 28 Agosto)

PORTUGAL 2010
05 Outubro

CORREIO ESCOLAR
09 de Outubro

*ETIQUETAS AUTOMÁTICAS “Reciclagem”
09 de Outubro

PONTES E OBRAS DE ARTE Em Portugal
16 de Outubro

ANO EUROPEU DO DIÁLOGO INTERCULTURAL
23 Outubro

5 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma vez os Correios primam pela ignorância da nossa Cultura. Em 2008 passam 450 anos da morte de Sá de Miranda, o introdutor da formas renascentistas na literatura portuguesa. Os CTT preferem lembrar personalidades mais recentes - é um critério, enfim´, muito dado ao efémero. São personalidades que merecem ser lembradas, sem dúvida. Poré, aqueles que ajudaram a fazer Portugal ficam no esquecimento - porque será? Não são populares? Os responsáveis da filatelia nos CTT não os apreciam? Esta política não é de hoje - já António José da Silva foi soberanamente esquecido (por ser judeu?, por ser vítima da Inquisição?)
Diria mesmo que os CTT estão apostados em omitir a literatura portuguesa dos selos - será que não fazem desenhos bonitos para vender lá fora?
Sinal dos tempos - fazem-se emissões conjuntas com o Terceiro Mundo para contentar vaidades pessoais e a Cultura Portuguesa )aquela que permanece, não a da moda) é esquecida.
António Carvalho

Anônimo disse...

Outro comentário ainda: em 2008 comemoram-se 100 anos do nascimento de Adolfo Casais Monteiro (a Presença, lembram-se?).
António Carvalho

Anônimo disse...

Estas coisas vêm em catadupa: mais um centenário em 2008 o 4.º do nascimento de D. Francisco Manuel de Melo (Auto do Fidalgo Aprendiz, Carta de Guia de Casados, Apólogos Dialogais), que é uma referência única em duas literaturas europeias, enfim, mais um que é esquecido pelos selos portugueses. Mas para saber isto é preciso conhecer, ler livros, enfim, actividades em desuso nos dias que correm.
António Carvalho

Anônimo disse...

O que pedia mesmo, se fosse possível, era não haver o exagero, muitas vezes de gosto duvidoso, de selos e blocos e seus respectivos valores (parece-me totalmente desajustados à realidade da circulação postal em Portugal), como houve em 2007. Penso que ninguém nega este facto, certo?

Já agora, uma outra dúvida, não é política dos CTT nas últimas dezenas de anos, não homenagear pessoas vivas (excepção única? para o Nobel da Literatura, José Saramago)?

Miguel disse...

Um pouco tarde mas gostaria de deixar a minha opinião. Concordo com todos aqueles que dizem que os CTT produzem emissões a mais. Gosto da maioria plano para 2008, bastante melhor que o deste ano, mas não há de haver maneira de alguém me conseguir justificar temas como "ANO EUROPEU DO DIÁLOGO INTERCULTURAL", "50 ANOS DO CIRCUITO DA BOAVISTA","ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA" ou "ANO POLAR INTERNACIONAL". Mais ainda, duvido que alguém que não um filatelista tradicional (i.e. aquele que compra um selo de cada) esteja particularmente interessado nas duas primeiras emissões. Eu compreendo que a filatelia é um negócio mas este excesso de emissões começa a tornar o custo proibitivo. Pessoalmente, penso que excepto em casos especiais, não devia haver mais que uma emissão nova por mês, i.e. cerca de metade das actuais emissões. E porquê tantas repetições temáticas: quantas orquídeas ou faróis existem em território nacional? Porque não fazer uma homenagem à calçada portuguesa ou às personagens mais famosas da literatura portuguesa (eu, em particular, gostaria de ver uma dedicada às personagens queirosianas)? São temas válidos, e que ainda não foram utilizados.

Não sei se o director de filatelia é um filatelista, mas eu sou. E presumo que como muitos, os meus primeiros contactos com selos foram as emissões bases que circulavam quando começaram a coleccionar. No meu caso foram os “Instrumentos de trabalho” e as casas. Mas duvido que alguém se sinta atraído pela série corrente actual (também ela uma repetição de temas emitidos em meados da década de 90). É visualmente e tematicamente desinteressante – a menos que a politica seja substituí-la já em 2009. Estas séries deviam circular durante muitos anos (dez? doze?) e tornarem-se parte do imaginário colectivo, à semelhança do cavaleiro D. Dinis ou dos Machin no Reino Unido. Uma série base dedicada a escritores portugueses, fazendo um paralelo à dos navegadores? E por que não criar selos com valores de correcção? Um selo de €0,15 dava algum jeito, e não só para cobrir a diferença entre um selo de correio norma e correio azul. Porquê emitir todos os anos os mesmos valores, quando se pode fazer novas impressões dos desenhos antigos? Há assim tanta necessidade de selos de €1 ou €2 ou é só para saquear a bolsa dos filatelistas?

Miguel Santos