Um dos nossos leitores comenta:
"O problema da filatelia actual não é o aparecimento do projecto meu selo que a mim filatelista classico nao me desagrada mas sim o elevado (com tendencia para subir!) das nossas emissoes filatélicas! Eu pergunto ao blogger: quantas são as cartas que efectivamente vê circuladas na sua caixa de correio com selos das taxas elevadas? Pois então?! Esses selos nem vendidos sao ao balcao dos correios das ruas e ruelas do nosso país! Só mesmo na central talvez o sejam... nao sei
!"
Boa pergunta e que merece resposta pensada.
O número de cartas que circulam com selos colados (atenção Selos Reais e não etiquetas das MAVES!) estima-se que seja entre 1% e 2% do total de objectos postais "finos" que os Correios manipulam.
Falo de 6 Milhões de objectos finos circulados nos nossos circuitos por dia, o que daria mais ou menos entre 60 000 a 120 000 cartas diárias com selo. Por volta de 40 Milhões por ano.
É claro que a grande maioria destas circulará com selo da base e não comemorativo. Mas na Base existem também as tarifas elevadas a que o nosso leitor se refere: Europa, Extra-Europa. Registo e Correio Azul. Para além, obviamente, da necessidade de taxar os envios de 100g e mais com combinações de taxas.
Os selos de taxa mais elevada são sobretudo utilizados para o Registo Nacional ou Internacional e para as expedições Internacionais de mais de 20g efectuadas por particulares. Um dos maiores mercados deste tipo de envios postais é o constituído pela resposta aos nossos emigrantes.
Lamentavelmente não tenho elementos concretos em computador sobre a circulação selada deste tipo de objectos, mas se fizer uma aproximação pelo nº de selos das taxas mais altas que são requisitados pelas nossas estações e que não são devolvidos, diria que se utilizam por ano (Europa 61c, Azul 45c, Extra-Europa 75c, Registo Nacional 1,66€ ou 1,54€ e Registo Internacional entre 2,90€ e 3€) por volta de 5 milhões a 10 milhões de selos destas taxas.
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