Inaugurou-se a 20 de Outubro o Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira com cerimónia formal onde esteve envolvido o Presidente da República, a Ministra da Cultura e muitas outras individualidades.
Foi feito um Postal Inteiro e um Carimbo para comemorar esta cerimónia - o que obrigou à deslocação do V. Blogger e deu ensejo para reexperimentar o clássico Restaurante da Pensão Flora ("O cantinho do Tio Pedro") a comentar aqui proximamente.
Hoje e antes da partida para Bruxelas, apenas a minha homenagem pesssoal a essa gente da Literatura, das Artes Plásticas, do Cinema, etc.. que depois do final da 2ª Grande Guerra enveredou pelo caminho mais difícil da representação da realidade tal como era , renegando a roupagem cor de rosa que - até essa altura - quase sempre revestia os produtos artísticos de grande consumo.
Homenagem, também, a Alves Redol, autor de um dos meus romances míticos - Barranco de Cegos - Ribatejano dos 7 costados e prosador emérito, dos maiores da nossa língua, justissimamente lembrado na sua terra natal naquele Sábado.
E por fim homenagem a seu filho o Engº António Redol, pessoa tão simples e "fora deste mundo" que pediu à Presidente da Câmara de Vila Franca para ser ela a ler as poucas palavras do seu próprio discurso de agradecimento na inauguração do Museu.
Precedendo a inauguração foram formalizadas várias doações de espólios Neo-Realistas ao novo Museu, entre elas uma doação do Engº António Mota Redol ao Museu de um conjunto de 40 obras de pintura e desenho de valor estimado superior a 300.000 euros que faziam parte da colecção de seu pai. Dessa doação faz parte o mais conhecido retrato de Alves Redol feito por Lima de Freitas, um quadro da série da tauromaquia de Júlio Pomar e vários desenhos de Pomar e Manuel Ribeiro de Pavia, entre outros.
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