Nem o aquecimento global impediu que , neste ano de 2007, a Páscoa na Estrela tenha sido uma das mais frias dos últimos anos.
Decididamente 5º quando saí de casa, pelas 8.00h da manhã, e agora, depois do almoço de Páscoa, não estão mais do que 8º outra vez.
Na Serra neva forte e cá para baixo cai uma chuva que enregela os ossos.
Depois do cabrito assado no forno com batatinhas novas e saladas de agrião e alface (a bem dizer pedia mais uns grelos salteados, por causa do frio...) houve necessidade de acender as lareiras, apagadas há mais de 2 meses...
Com um malte Laphroaig de 15 anos (muito bom) namoro um dos romances XXL que mais gosto de revisitar quando cá venho acima ( e que por isso mantenho à cabeceira) - o excelente "Quinteto de Oxford" de J.I.M. Stewart (aliás Michael Innes) constituído por 5 volumes: - The Gaudy;Young Patullo;A Memorial Service;The Madonna of the Astrolabe;Full Term.
História de uma Oxford fantasiada, aquela Universidade que todos gostaríamos de ter frequentado, com a sua mitologia de prof's e de alunos, de interesses fúteis e de amizades e inimizades que constroem o tecido universitário e compôem a "política de faculdades" , talvez ainda mais mortífera do que a "política interna das sociedades-empresas" embora jogada a "tempo" e nos seus próprios "tempos" seculares.
O jogo do poder político interno na Oxford que é retratada lembra-me algumas conversas com o grande Prof. Akkof - co-inventor da Teoria das Filas de Espera e dos Modelos de Investigação Operacional para a liderança das sociedades - quando veio a Portugal a nosso convite participar numa conferência no ISCTE.
Decididamente 5º quando saí de casa, pelas 8.00h da manhã, e agora, depois do almoço de Páscoa, não estão mais do que 8º outra vez.
Na Serra neva forte e cá para baixo cai uma chuva que enregela os ossos.
Depois do cabrito assado no forno com batatinhas novas e saladas de agrião e alface (a bem dizer pedia mais uns grelos salteados, por causa do frio...) houve necessidade de acender as lareiras, apagadas há mais de 2 meses...
Com um malte Laphroaig de 15 anos (muito bom) namoro um dos romances XXL que mais gosto de revisitar quando cá venho acima ( e que por isso mantenho à cabeceira) - o excelente "Quinteto de Oxford" de J.I.M. Stewart (aliás Michael Innes) constituído por 5 volumes: - The Gaudy;Young Patullo;A Memorial Service;The Madonna of the Astrolabe;Full Term.
História de uma Oxford fantasiada, aquela Universidade que todos gostaríamos de ter frequentado, com a sua mitologia de prof's e de alunos, de interesses fúteis e de amizades e inimizades que constroem o tecido universitário e compôem a "política de faculdades" , talvez ainda mais mortífera do que a "política interna das sociedades-empresas" embora jogada a "tempo" e nos seus próprios "tempos" seculares.
O jogo do poder político interno na Oxford que é retratada lembra-me algumas conversas com o grande Prof. Akkof - co-inventor da Teoria das Filas de Espera e dos Modelos de Investigação Operacional para a liderança das sociedades - quando veio a Portugal a nosso convite participar numa conferência no ISCTE.
Dizia Akkof que mais de 75% do êxito de uma iniciativa tem a ver com factores políticos (lato sensum) e a vontade política de a implementar, e não com a "bondade" do respectivo design técnico... No fim da carreira dedicou-se Akkof a ser consultor de vários governos sul-americanos, tendo não só tido imensas hipóteses de provar a sua tese da "relevância do poder político" face ao "know how" como ainda de ser protagonista de uma estranha ocorrência.
Durante uma entrevista na Cidade do México viu-se e desejou-se para demonstrar um ponto de uma das suas teses face a um "pseudo-especialista" local armado de muita demagogia, senso comum e de presença mediática...
Como era Akoff um Prof. com pouca capacidade de comunicação, e que era compreendido apenas pelos seus pares matemáticos, não conseguiu fazer prevalecer a sua ideia naquela entrevista (que está demonstrada e vem em milhões de manuais de Operations Research utilizados em todo o Mundo...)
De igual modo conversava um destes dias com o conceituado Historiador ACP , talvez o maior da nossa História Moderna, ouvindo-o confessar os calafrios que sentia quando tinha de se sentar ao lado de pseudo-historiadores, jornalistas de profissão - não direi os nomes por pudor, mas são facilmente identificáveis, quer o homem quer a mulher que escreveu o Livro - que afirmavam "ser certo ter Salazar tido relações com várias mulheres" ou ainda "que Salazar nunca tinha caído de nenhuma cadeira"...
O mais grave é que faziam estas afirmações publicamente e com um ar de certeza que "arrumava" os esforços contraditórios de ACP, ainda por cima formado na boa linha da dúvida científica cartesiana, e bem educado por natureza, o que tornavam extremamente "côxas" as suas tentativas de oposição...
Neste País - e por estranho que pareça - podem afirmar-se as mais estranhas leviandades e esquisitices , desde que em voz alta, com convicção e por pessoal treinado a lidar com os Media (TV, etc..).
O pobre cientista que dirá "Não posso confirmar no estado actual do conhecimento científico" será sempre cilindrado pelo energúmeno que disser bem alto "Então não pode negar que o que eu digo pode ser, e será decerto, verdade!!"
Lembrem-se da Espada de D. Afonso Henriques.
Um conhecido antiquário deste país fez constar que a teria à venda.
Quando interpelado pelos historiadores e medievalistas defendeu-se "à campeão":
1º " Eu disse e escrevi no catálogo que era atribuída a D. Afonso Henriques, isto é, da mesma época..."
2º Quando confrontado que a verdadeira Espada estaria no túmulo da Igreja de Santa Cruz de Coimbra:
"E acham que um rei teria só uma espada!??!. Isso é o mesmo que dizer que teria só um cavalo!"
e calou os doutos opositores...
E assim ganham os jogos os bufões... E é pena...
Já ouviram falar do "Triunfo dos Porcos"?
Já estivemos mais longe...
Durante uma entrevista na Cidade do México viu-se e desejou-se para demonstrar um ponto de uma das suas teses face a um "pseudo-especialista" local armado de muita demagogia, senso comum e de presença mediática...
Como era Akoff um Prof. com pouca capacidade de comunicação, e que era compreendido apenas pelos seus pares matemáticos, não conseguiu fazer prevalecer a sua ideia naquela entrevista (que está demonstrada e vem em milhões de manuais de Operations Research utilizados em todo o Mundo...)
De igual modo conversava um destes dias com o conceituado Historiador ACP , talvez o maior da nossa História Moderna, ouvindo-o confessar os calafrios que sentia quando tinha de se sentar ao lado de pseudo-historiadores, jornalistas de profissão - não direi os nomes por pudor, mas são facilmente identificáveis, quer o homem quer a mulher que escreveu o Livro - que afirmavam "ser certo ter Salazar tido relações com várias mulheres" ou ainda "que Salazar nunca tinha caído de nenhuma cadeira"...
O mais grave é que faziam estas afirmações publicamente e com um ar de certeza que "arrumava" os esforços contraditórios de ACP, ainda por cima formado na boa linha da dúvida científica cartesiana, e bem educado por natureza, o que tornavam extremamente "côxas" as suas tentativas de oposição...
Neste País - e por estranho que pareça - podem afirmar-se as mais estranhas leviandades e esquisitices , desde que em voz alta, com convicção e por pessoal treinado a lidar com os Media (TV, etc..).
O pobre cientista que dirá "Não posso confirmar no estado actual do conhecimento científico" será sempre cilindrado pelo energúmeno que disser bem alto "Então não pode negar que o que eu digo pode ser, e será decerto, verdade!!"
Lembrem-se da Espada de D. Afonso Henriques.
Um conhecido antiquário deste país fez constar que a teria à venda.
Quando interpelado pelos historiadores e medievalistas defendeu-se "à campeão":
1º " Eu disse e escrevi no catálogo que era atribuída a D. Afonso Henriques, isto é, da mesma época..."
2º Quando confrontado que a verdadeira Espada estaria no túmulo da Igreja de Santa Cruz de Coimbra:
"E acham que um rei teria só uma espada!??!. Isso é o mesmo que dizer que teria só um cavalo!"
e calou os doutos opositores...
E assim ganham os jogos os bufões... E é pena...
Já ouviram falar do "Triunfo dos Porcos"?
Já estivemos mais longe...
Um comentário:
Listen to the Norwegian metal band Griffin!!
www.myspace.com/griffinusa
They're awesome!!
Postar um comentário