Será que foi encontrado um remédio ou um paliativo?
Há realidades distintas para se financiar o Estado Social. Desculpatitivites e procura de responsabilidades nos anteriores. O problema da sustentabilidade do Estado Social não é um problema financeiro é e sempre antes de mais um problema de valores, de modelos de desenvolvimento, de partilha de responsabilidades(Solidariedade Social e inter geracional).
Processos de engenharia social e financeira em que a palavra reduzir parece que entrou demasiado depressa no léxico de quem governa. Que papel tem o Estado hoje e qual terá no futuro? Está tudo a esgotar-se, o modelo Social, os recursos são finitos, mas já o meu trisavô dizia "aonde todos pegam nada custa".
Descontar para quê?....cada um que olhe por si....Até o burro atira a albarda ao chão quando esta lhe está pesada. Tudo o que tenho verificado é que o tal monstro serviu para financiar muita coisa que deveria ser devidamente analisada e e clarificada primeiro e responsabilizar depois.
Faça-se uma análise às verdadeiras razões do "déficit" da Segurança Social. Não vai resolver o problema, mas vai dar credibilidade a quem mexe nestas coisas...Desde reestruturações de Empresas, manigâncias que todos conhecem e que ninguém mete a mão, desde processos de reforma até muitas mais situações...que se conhecem e se dizem à boca calada,mas quem comeu, comeu senão que comesse.
Isto da Segurança Social faz-me lembrar as contas nas comezainas à moda do Porto. O que mais comer é o que menos paga.Com os graus de concentração de riqueza e aumentar, o que é preciso é faz de conta, diz-se uma coisa e faz-se outra. Coerência "viste-la". Põe-se um ar sizudo, bota-se faladura, um fato bem arriado, está-se presente nos sitios aonde há umas migalhas de poder e para quê preocupaçõse com esse monstro da Segurança Social?
É óbvio que a sustentabilidade do sistema depende muito e cada vez mais dos valores que estarão por trás do Próprio Estado Social que é a sua razão de ser. Ou teremos a história da manta do pai que o filho levou ao monte? Ou soluções radicais....será que o modelo de desenvolvimento e de concentração da Riqueza, da presssão constante, terá futuro?
Daqui a 100 anos estamos todos mortos, ou vamos deixar isto um pouco melhor que o encontramos . Será que se pode prever seja o que fôr a 50 anos de distância?....nessa altura, se não inverterem muitas situações do actual modelo,será que haverá segurança social?...ou cada um que se arrange? Não haverá de facto alternativa? Uma boa questão será procurá-las...ou lá virá o Velho ditado: "Deus perdoa Sempre, o Homem às vezes ,mas e há sempre um mas, a Natureza nunca..."
Comentário: em tempos de comiseração e de diagnóstico - e sabendo que muita razão tem o Zé - admito mesmo assim que o nosso caminho não poderá ser outro senão: pagar mais e trabalhar mais anos.
Ou lá chegaremos aos dias da desgraça mais cedo qo que se pensa.
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Um comentário:
O tem que ser, tem muita força.
Não está em causa o trabalhar mais, descontar mais....é obvio que já lá diz o ditado quem vai para o mar avia-se em terra, o Futuro prepara-se no Presente.
Ninguém pode dar aquilo que não tem.
Há demasiados Trade off´s nisto tudo.
É tudo um questão de CREDIBILIDADE,Responsabilidade, de Equidade e Solidariedade....JUSTIÇA SOCIAL.
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