Uns meses depois do arranque do “Correio-Mor”, e apesar de o meu nome estar lá em cima, do lado direito, entre os animadores, só agora escrevo o primeiro post. Foi um longo período de ausência, eu sei, mas a verdade é que a minha cabeça andava por outros sítios: foram as férias, foi a mudança de trabalho e de local de trabalho (agora estou em Alfragide, na DSTS, no Grupo Mailtec), foram novos colegas e foram, sobretudo, desafios novos.
Não tenho bem a certeza, mas parece-me que o Campos me chegou a dizer, há uns tempos, que o meu silêncio o estava a desiludir um pouco. Vocês, que o conhecem, sabem bem que ele me poderia ter dito isso. E os que me conhecem sabem também que o mais provável é que, no lugar dele, eu tivesse sentido o mesmo.
A verdade é que só agora cheguei. Não será um grande acontecimento para o nosso blogue, mas prometo que vou dar o meu melhor para tentar animá-lo: ora intervindo nos debates que por aqui vão passando, ora lançando pistas para alguns debates que me parecem necessários. E um deles, que me interessa muito, é o que se relaciona com aquilo a que poderíamos chamar “novo correio”.
Não, não penso que o “novo correio” vá ser, por si só, a salvação da nossa Empresa. Porque não tenho dúvidas de que os CTT só se afirmarão como empresa de referência do “novo correio” se o mercado e as pessoas em geral os considerarem como a sua “empresa de confiança”, que trata o correio “velho” com um respeito, com uma qualidade, com um sentido cívico e com uma preocupação social acima de toda a suspeita. Mas reinventar o correio é absolutamente indispensável. Não é uma condição suficiente mas é uma condição necessária para que os portugueses possam continuar a olhar para os seus CTT com aquele sorriso a que, pelo menos até há alguns anos, nos habituaram, porque estão perante uma empresa que encontra soluções para muitos dos seus problemas.
Os CTT, e Portugal também, precisam disso. Como vamos fazê-lo, todos nós, e que formas poderá assumir o correio do futuro, são questões que merecem ser amplamente discutidas. Pela minha parte tenciono dar, proximamente, uma primeira contribuição.
Bem Vindo Amigo Agostinho!!!
ResponderExcluirExcelente texto com muita matéria para alimentar um saudável debate.
A ele (texto) voltaremos...